Hoje estou começando um novo ciclo em minha vida. Antes mesmo de me formar em jornalismo, fui levada a escrever sobre economia. Hoje inauguro a minha coluna sobre comportamento no Plena Mulher! Poderei falar de tudo (ou quase) o que vejo ou acontece no meu dia a dia.

Não poderia deixar de abrir esse espaço com um assunto que eu gosto muito: a preocupação com o próximo e a nossa contribuição para um mundo melhor. Sempre gostei de observar as pessoas, dar conselhos, ajudar amigos, família, população carente e levantar várias bandeiras sociais. Mas, quando adotei a Bia, minha poodle mix, como veio na sua carteirinha de vacinação, eu realmente abracei a causa animal. Foram vários resgates, três adoções – Bia, Bel e Bob – e muitas sementinhas plantadas.

Hoje eu vejo vários amigos, parentes e conhecidos se preocupando mais com os animais e tentando ajudá-los de alguma forma. Confesso que este pedaço de mim foi aflorado depois que eu conheci o Ricardo, meu marido. Ele é um apaixonado pelos animais e se tornou um super parceiro em tudo o que eu faço para ajudar o próximo.

Meu lado “protetora dos fracos e oprimidos” , como muitos amigos gostam de me definir, ficou ainda mais acentuado com o nascimento do Tom, que neste mês completará 1 ano e 9 meses. Hoje, mais do que nunca, todas as mães que vejo vendendo pano de prato ou balas com seus bebês no colo nos semáforos ou calçadas, me cortam o coração ao ponto de pensar em levá-los para casa.

Infelizmente eu não tenho como fazer isso, mas posso tentar mobilizar pessoas para conseguirmos deixar o mundo um pouco melhor. E é o que eu faço, na medida do possível. Cumprimento todos nas ruas, seja morador de rua, vendedor ambulante ou um transeunte com um “bom dia”, “boa tarde” ou “boa noite”, independentemente de estarem carrancudos ou não. O mais interessante é que o Ricardo e o Tom também saem por aí cumprimentando todo mundo… Acho o máximo!!! É a corrente do bem ficando cada vez maior e mais forte. Nós também participamos de campanhas para ajudar moradores de rua, para entregar sacolinha de Natal para crianças carentes de uma comunidade, enfim, várias frentes que vão surgindo ao longo do ano.

Não estou querendo com este texto me autopromover. Longe disso! O que eu quero aqui é mostrar que não importa quem você ajuda, mas se você ajuda alguém e batalha para tentar deixar o mundo melhor. Sei que muitos vão falar que pagam os seus impostos em dia, não roubam, não devem, trabalham ou dão emprego a alguém, e que isso já é suficiente.

Eu discordo! O mundo precisa de mais amor e de toda ajuda para ser um lugar bom para se viver e criar seus filhos, no caso de quem é pai ou mãe. Não dá para simplesmente achar que não é sua obrigação colaborar com um morador de rua, resgatar um cachorro, ajudar uma mãe com um filho em apuro, fazer campanha para contribuir com refugiados, seja do Haiti, da Síria ou de qualquer lugar do mundo, ou, simplesmente conversar com alguém que é invisível para a maioria da sociedade.

O mundo precisa de mais pessoas ativas! Nós precisamos de todas as forças positivas para sobrevivermos e tornarmos a humanidade mais feliz! Você já cumprimentou um desconhecido hoje? Tente! Não machuca e é muito gratificante receber um sorriso de volta!

Márcia Rodrigues
Márcia Rodrigues é jornalista, mãe do Thomas, que ela chama carinhosamente de Tom, e dos filhos de quatro patas Bia, Bel e Bob, o famoso BBB da região central de São Paulo. Especializada em economia, com foco, principalmente, em empreendedorismo, teve a vontade de escrever sobre comportamento depois da maternidade.
6 comentários para “ Bom dia, estranho! ”
Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *