Após quase dois anos onde uma parcela do mercado executou suas tarefas profissionais desde suas casas, é chegada a hora de planejar a volta ao escritório. A mudança do quadro da pandemia, o aumento do conhecimento sobre prevenção, a vacinação e a necessidade de avançar os negócios tem feito com que mais empresas priorizem o trabalho no escritório. Uma alegria para alguns, uma tristeza para outros. Nós aqui começamos a analisar o tema desde abril, com o artigo “Voltar ao escritório é uma opção neste momento?“.
O fato é que muitos funcionários se habituaram ou alteraram seu modelo de vida. Mudaram-se para o interior ou para a praia em busca de uma melhor qualidade de vida, ou até mesmo habituaram-se com as interrupções do trabalho em casa. Assim, muitos hoje não querem retomar o trabalho no ambiente do escritório.
E por quê?
Uma recente pesquisa inglêsa revela que 56.2% dos profissionais está mais positivo em relação aos benefícios de trabalhar-se de casa.
Há muitas razões para isso. Para 55.2% é mais econômico, para 42% há mais tempo para ficar com os que amam e, ainda, razões como maior produtividade, impacto ambiental, flexibilidade com as crianças e saúde mental também aparecem listadas como razões para manter-se longe do escritório.
Mas, como demonstra a pesquisa, há um ponto determinante, o trânsito. Para 79.3% dos entrevistados o maior empecilho é o tempo de deslocamento gasto regularmente entre a casa e o local de trabalho. Para a maioria dos profissionais é imprescindível substituir a vida de “viajante” pela vida real com mais espaço para produtividade, família, filhos ou atividades de ginástica e lazer do que perder horas parados no trânsito. Convenhamos, isso é totalmente compreensível.
Por outro lado, trabalhar de casa diminui a falta de interação social, identificada por um número significativo de 75% dos entrevistados.
E como trazer bem estar e aumentar a interação?
Um levantamento da consultoria imobiliária JLL constatou 66% dos funcionários buscam um modelo híbrido de trabalho, alternando dias no escritório e dias na empresa.
Uma das maneiras será levar o escritório para mais perto da casa dos funcionários. Segundo a Coworking Brasil, o mercado deve recuperar-se e atingir US$ 11,52 bilhões até 2023, o que representa uma taxa de crescimento anual composta (CAGR) de 11,8%.
Parece que cada vez mais funcionários buscarão trabalho sim, mas com bem-estar e possibilidades de melhor aproveitamento das horas de seu dia. Continuaremos discutindo o tema aqui nos próximos artigos.
E para você, qual será o melhor modelo?
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