Herdados e partilhados por todas as culturas ao longo da história, os arquétipos representam aspectos da experiência humana e podem ajudar a comunicar valores, propósitos e diferenciais, independentemente do gênero a que se aplicam. No caso das mulheres, existem três que costumam predominar e ajudam a reforçar a imagem transmitida.
De acordo com Leonardo Queiroz, retratista, formado em PNL e especialista em arquétipos, todas as pessoas têm os 12 arquétipos dentro de si, mas no caso das mulheres há alguns que são mais comuns e que mais aparecem na televisão, filmes, séries, novelas, mundo digital e etc. “Um é o arquétipo da amante, que são mulheres que se conectam muito fácil com as pessoas, que geram muito desejo. São mulheres que têm um olhar muito magnético, passam bastante confiança e que, por onde elas passam, as pessoas acabam sendo magnetizadas, ficam focadas, querem saber mais dessa mulher”.
Segundo o especialista, quando o arquétipo é o da amante, a mulher tende a gerar conexões por onde passa. “As pessoas vão querer conhecê-la melhor, estar mais próximas dela. O amante tem esse magnetismo, essa geração de desejo muito forte”, explica.
Outro arquétipo que está muito presente entre as mulheres é o do herói, que repassa a imagem de força. “ Está muito presente nesses filmes da Marvel, como a própria Mulher Maravilha, que é um símbolo! São muitas as que querem tirar aquela fonte de poder de si mesmas, né? Querem ganhar mais autoridade e empoderamento.”, afirma.
A própria pose da Mulher Maravilha faz parte do arquétipo de herói, segundo Leonardo Queiroz. “É um símbolo muito utilizado entre as mulheres e, às vezes, até por homens também. É o símbolo da mão na cintura, o peito para fora estufado. E esse arquétipo do herói é muito importante porque mostra que a mulher já passou por muitas coisas, superou desafios, continua superando todos os dias e consegue salvar outras pessoas”, avalia.
O arquétipo de herói mostra a imagem de uma mulher muito disciplinada e focada, segundo o retratista. “É uma mulher que ama superar desafios. E esse arquétipo do herói a gente encontra em muitos locais. É que as mulheres o utilizam bastante para atrair outras mulheres e realmente se destacam ali no seu território”, diz.
Finalmente, o especialista cita o arquétipo do explorador, que costuma identificar as mulheres que mostram muita liberdade. “É a mulher que não gosta de ficar presa, que gosta de viajar, de postar as coisas que está fazendo, de conhecer novidades e mostrar para os outros. É aquela mulher que, no Instagram, sempre está postando algo novo, viajando, mostrando uma cultura nova, uma comida diferente”, exemplifica.
Uma mulher que está no arquétipo do explorador, segundo Leonardo Queiroz, mostra que está livre. “Ela passa a imagem de que está andando pelo mundo e que é possível conhecer e fazer coisas que muitas outras pessoas têm dificuldade”, finaliza.
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