Uma adolescente norte-americana precisou ser internada às pressas na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) após ser diagnosticada com um infecção causada por uma bactéria conhecida como “comedora de carne”.

Olivia Kiger-Camilo foi submetida a três cirurgias para remover o organismo invasor e reparar alguns tecidos internos que já tinham sido “comidos” por ele.

O caso ocorreu na semana passada, após a bactéria invadir o organismo da jovem por meio de um corte no pé. Com isso, ela desenvolveu uma condição grave e rara chamada fasciíte necrosante, que tem alta taxa de mortalidade. A infecção, causada pelas bactérias que se movem rapidamente pelo corpo, atacam a pele e os tecidos moles, como músculos, nervos, gordura e vasos sanguíneos.

Em casos graves, e se não forem tratados, a bactéria pode causar um “desligamento de órgãos”. A entrada dessa bactéria no corpo pode ocorrer por meio de cortes e arranhões, queimaduras, picadas de insetos, perfurações e até mesmo feridas cirúrgicas.

Foto: Pebdmed/Reprodução

A mãe da garota, Rebecca Kiger, foi alertada pelos médicos que se demorasse um pouco mais para levar a filha ao hospital ela teria “sequelas severas” ou até mesmo morrido.

“Se você sentir uma dor desproporcional à sua lesão, procure um médico imediatamente. A dor insuportável é um dos sintomas da fascite necrosante. Se eu não tivesse levado a sério a dor da Olivia, ela estaria morta — e tudo ocorreu em apenas um dia”, aconselhou a mãe da garota em um post no Facebook.

Na última sexta (18), ela foi submetida a várias cirurgias e colocada em um respirador. Agora, ela está livre da bactéria, mas precisará reparar alguns tecidos. Rebecca contou que a filha passou por “momentos difíceis” após a retirada dos opióides — medicamentos usados para tratamento de dor.

Pelo intenso processo de recuperação de Olivia, os pais precisaram se dedicar integralmente à filha, deixaram o trabalho e precisam de apoio para manter as contas em dia. Uma vaquinha foi criada para ajudar a família.

Com informações do Correio Braziliense

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *