A atriz Paloma Duarte, de 43 anos, revelou que vem sofrendo com queda capilar durante o período de isolamento social por conta da pandemia de covid-19. A atriz usou suas redes sociais, nesta quinta-feira (15), para mostrar as falhas provocadas pelo problema. De acordo com a famosa, o motivo ainda será investigado pela dermatologista. 

“Dizem que a gente perde até 200 fios por dia. Eu estou perdendo 800 por dia mole. Socorro! Pode ser o estresse da pandemia, pode ser idade, pode ser baixa de vitaminas… Pode ser tudo junto inclusive, né?!”, escreveu. “Voando para a minha dermatologista. Careca aos 40 pode? Dicas de peruca”, completou. 

O médico dermatologista, Breno Marques, especialista em transplante capilar e doenças do cabelo e couro cabeludo, explica a queda de cabelo excessiva em plena pandemia.  

“Um dos motivos da queda de cabelo pode ser a pandemia, que gera um stress psicológico e também por conta de pessoas doentes, falecimentos na família ou de pessoas próximas conhecidas e entes queridos; stress com a parte financeira; e também quanto aos hábitos de sono, já que o ideal é ter de 7 a 8 horas de sono reparador, sem interrupção, para que o hormônio noturno sejaa produzido e assim a pessoaa acorde bem. Esse é um dos principais sinais que o médico avalia na consulta, e caso precise, ele receita aos pacientes produtos naturais”, afirma. 

Além disso, o próprio Covid-19 pode dar essa alteração de queda capilar. De acordo com um estudo mostrado recentemente, logo depois da infecção, o corpo passa pela inflamação, como também acontece em casos de grandes cirurgias ou após uma mulher dar à luz, por exemplo.

O especialista explica que o normal, dependendo de quantos fios a pessoa tem no couro cabeludo, é cair de 100 a 200 fios por dia. Geralmente essas pessoas que estão sofrendo de diminuição de densidade, já tem uma alopecia androgenética de base, que é a calvície feminina manifestada na região superior do couro cabeludo. A doença provoca essa alteração capilar e acrescenta mais ainda a alteração do ciclo folicular, chamado de Eflúvio Telógeno, ou queda.

Breno cita que quando alguém diz que está ficando careca, com pouca densidade, é hora de dar início ao tratamento, pois os cabelos que estão nascendo podem estar sofrendo um processo de afinamento, e por isso precisam tratar.

Assim como Paloma Duarte, a cantora Maraisa também sofre com alopécia androgenética, e agora as duas, estão passando por uma queda acentuada que pode chegar até dois mil fios por dia, no pós covid. Em fevereiro, a sertaneja desabafou nas redes sociais sobre a luta contra a alopecia androgenética – uma espécie de calvície feminina.

“Estou dando um descanso no aplique. Por que? Porque eu sofro de alopecia androgenética. Sou carequinha aqui em cima, está vendo? Então, a gente tem que começar o tratamento o quanto antes. O grande motivo do curtinho é para tratar a alopecia que eu tenho, que é genética, e cada vez mais intensificar os tratamentos capilares”, contou Maraisa.

Foto: Divulgação Instagram

A idade também contribui para o quadro. Dentre os níveis da doença podemos citar a calvície, alopécia e alopecia senil, que pode acometer mulheres na faixa dos 40 anos e depois que entram na menopausa, o que contribui mais ainda para o afinamento capilar, precisando de tratamento precoce o quanto antes. 

O especialista alerta que devemos checar as principais vitaminas que ajudam a fortalecer o cabelo como vitamina B, zinco, ferro, vit B12. alerta ainda que cortar o cabelo não traz benefícios como muitos pensam. “O cabelo mais longo tem um peso maior, o que evidencia ainda mais a falha, com o cabelo curto é possível disfarçar mais. É recomendado também, que quem sofre com a queda de cabelo, tire o aplique caso use, pois o peso dos fios pode desenvolver a alopecia de tração, um procedimento que puxa e contribui para a queda e afinamento do cabelo”, finaliza. 

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