Como é possível viver um relacionamento amorosos e ser livre? Ou a independência na relação com quem se ama sempre implicará em egoísmo? A solidão é o único caminho para a liberdade? Inspirado por estes e outros questionamentos que recebe frequentemente por e-mail e em comentários nas redes sociais, o psicólogo e autor Marcos Lacerda escreveu a obra Amar e ser livre é possível: como viver o amor sem deixar de ser você mesmo, publicada pela Latitude. Ciente de que não existem fórmulas prontas para reprogramar os sentimentos, o lançamento abrange uma série de reflexões e exercícios práticos para fortalecer e direcionar o leitor para mudanças interiores.
Criador de um dos maiores canais do Youtube, Nós da Questão, com mais de 1,5 milhões de inscritos, Lacerda reúne na produção os mais de 20 anos de experiência na Psicologia. O autor dedica partes do livro para explicar como o ciúme, a ansiedade, a inveja, o medo da perda, a dependência afetiva, a obsessão pelo controle do comportamento do outro e a insegurança afetam não apenas a liberdade individual, como também a confiança nos relacionamentos.
[…] o amor precisa ser o desejo de se unir a alguém, compreendendo essa pessoa como um ser livre. Ou seja, pensar o amor é nos questionarmos sobre a relação que estabelecemos com a liberdade do outro, nos perguntando o que exigimos da pessoa amada e o que fazemos com quem amamos […] quando você se apodera do outro ou tenta controlá-lo, acaba tirando dessa pessoa a possibilidade de ser quem realmente ela é.
(Amar e ser livre é possível, p.13)
Em Amar e ser livre é possível, Marcos Lacerda alerta o público que, para alcançar a liberdade dentro de qualquer relacionamento, é necessário, em primeiro lugar, se autoconhecer. Ele guia o leitor para encontrar o “seu verdadeiro eu”, a fim de viver uma relação a dois sem perder a essência ou desrespeitar o próprio mundo emocional. “Quando não mergulhamos em nós mesmos, quando não sabemos do nosso autocuidado, da nossa forma de perceber a realidade, tendemos a responsabilizar as pessoas pelo poder que permitimos que elas tenham sobre nossa existência. Não existe liberdade individual sem autoconhecimento”, define o psicólogo.
Dividido em cinco capítulos, o especialista explica a importância de não ter medo de tomar decisões, seja no relacionamento ou fora dele, como compartilhar os sentimentos de forma transparente e, o mais importante, de que forma as pessoas devem assumir a responsabilidade da própria felicidade. O psicólogo também é autor de “Amar, desamar e amar de novo” e “Amar-se: uma viagem em busca de si mesmo”, ambos publicados pela VR Editora, selo Latitude.
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