A inclusão PCD ou integração PCD… a prática pode valer mais do que o termo?

Ao consultarmos os dicionários sobre os significados dos termos mais adequados a serem usados quando se fala na “inclusão/integração” de Pessoas com Deficiência no mercado de trabalho, encontramos: ”Incluir” – entende-se como: colocar dentro e “Integrar” – entende-se como: fazer parte, dentre muitos outros significados. Acredito que a interpretação é muito subjetiva e gera discussão sobre o termo mais acertado para o contexto.

O termo pode ser um dos fatores mais importantes para o planejamento das organizações em seus objetivos de atrair e desenvolver as habilidades dos colaboradores e o sucesso da Instituição. Porém, não fará sentindo se essa intenção da inclusão/integração apenas aparecer como finalidade e, não também, na prática. É necessário planejar também: a estrutura física, a preparação e sensibilização dos colaboradores, as avaliações, as adaptações e a acessibilidade.

A prática é continua, sempre aperfeiçoar as ações de inclusão/integração e proporcionar oportunidades e ambientes acessíveis.

Alguns pontos a serem levados em grande consideração, além do termo, pode ser destacado abaixo:

  • Palestras / Treinamentos / Orientações
  • Auxílio ao departamento de Recursos Humanos
  • Disponibilizar a comunicação através de Libras e Braile desde o processo de entrevista
  • Acesso e conhecimento da legislação
  • Acesso e conhecimento sobre os tipos de deficiências, graus, abordagens e adaptações necessárias
  • Manter acompanhamento, treinamentos, orientações e alternativas das dificuldades encontradas pelos colaboradores e Instituição
  • Elaboração de pesquisas, análises, relatórios e indicadores
  • Incorporar a Responsabilidade Social

Independente do termo utilizado, é bom verificar se de fato está funcionando na prática todos os elementos citados como instrumento da boa inclusão/integração.

Essa prática acontecendo, poderão diminuir muitas chances de insatisfação e rotatividade, além de exercer a desejada inclusão/integração efetiva.

Marcela Eiras Rubio
Graduada em Psicologia pela Universidade São Marcos, Aprimoramento Profissional em Atendimento Interdisciplinar em Geriatria e Gerontologia pelo IAMSPE (Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual) e pós-graduação em Gestão de Pessoas pelo SENAC. Atuações como psicóloga hospitalar no Programa Melhor em Casa do Hospital Municipal Dr. Moyses Deustch – Mboi Mirim, HGIS (Hospital Geral de Itapecerica da Serra) e HRC (Hospital Regional de Cotia). Atualmente atua como consultora em Recursos Humanos na RHF Talentos – Unidade São Paulo.
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