A síndrome de Rokitansky, também chamada de Síndrome de Mayer-Rokitansky-Kuster-Hauser, ou MRKH, é uma doença rara que provoca alterações no útero e na vagina, que por consequência, podem ser pouco desenvolvidos (canal vaginal curto) e em alguns casos, até ausentes (sem útero). 

A doença aparece durante o desenvolvimento do feto ainda dentro da barriga da mãe e afeta o sistema reprodutor feminino. A síndrome faz com que a vagina e o útero não se desenvolvam normalmente. 

Mesmo sendo iniciada ainda durante a gestação, a síndrome geralmente só é detectada na adolescência entre 13 e 18 anos, quando a menina não apresenta menstruação ou quando inicia a vida sexual, e sente desconforto, já que a síndrome impede ou dificulta o contato íntimo. 

Sintomas

Os principais sintomas da síndrome de Rokitansky vão depender da malformação que a mulher apresentar, mas geralmente são: 

  • Ausência de menstruação;
  • Dor abdominal recorrente;
  • Dor ou dificuldade para manter o contato íntimo;
  • Dificuldade para engravidar;
  • Incontinência urinária;
  • Infecções urinárias frequentes;
  • Problemas na coluna, como escoliose.

Tratamento

O tratamento normalmente inclui a utilização de cirurgia para corrigir as malformações na vagina ou para transplantar o útero, no caso de a mulher decidir engravidar, mas vai depender da orientação de um especialista. Pode ser sugerido também, técnicas de reprodução assistida, como inseminação artificial, para uma possível gestação.

Contudo, nos casos mais leves, pode-se recomendar apenas o uso de dilatadores vaginais de plástico que esticam o canal vaginal, permitindo que a mulher mantenha o contato íntimo adequadamente. A Síndrome de Rokitansky tem cura através de cirurgia, especialmente nos casos de malformação da vagina.

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