Ardência, coceira, corrimento esbranquiçado e desconforto íntimo. Muitas mulheres já enfrentaram a candidíase, uma infecção causada pelo fungo Candida albicans, presente naturalmente no corpo. O problema é quando os episódios se tornam frequentes: mais de três crises por ano já caracterizam a chamada candidíase recorrente.
Por que a candidíase volta?
O fungo Candida costuma viver em equilíbrio na flora vaginal, mas alguns fatores podem favorecer sua proliferação:
- Uso de antibióticos: alteram a microbiota e reduzem as bactérias protetoras.
- Alterações hormonais: gravidez, uso de anticoncepcionais ou reposição hormonal.
- Diabetes descontrolada: excesso de glicose favorece o fungo.
- Baixa imunidade: estresse, noites mal dormidas e má alimentação enfraquecem as defesas.
- Roupas apertadas e abafadas: aumentam a umidade e o calor na região íntima.
Como prevenir novos episódios
- Prefira calcinhas de algodão e evite roupas muito justas.
- Evite absorventes diários, que abafam a região.
- Dê atenção à alimentação, reduzindo açúcares e priorizando probióticos (como iogurte natural).
- Mantenha a higiene íntima suave, sem duchas ou sabonetes agressivos.
- Procure um ginecologista para avaliar a necessidade de tratamento preventivo — em alguns casos, é indicado o uso de medicamentos específicos por períodos prolongados.
Impacto emocional
Além do desconforto físico, a candidíase recorrente pode afetar a autoestima e a vida sexual. Muitas mulheres sentem-se inseguras ou até culpadas, mas é importante lembrar: não é falta de higiene, e sim um desequilíbrio do organismo.
Entender as causas e adotar medidas de prevenção é o primeiro passo para controlar a candidíase recorrente. Mais do que tratar os sintomas, é preciso cuidar do corpo como um todo, fortalecendo a imunidade e buscando orientação médica quando necessário.
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