O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é uma das doenças que mais preocupam atualmente. Nos últimos cinco anos, houve um aumento de 11,17% nos casos no Brasil, e a doença começa a afetar cada vez mais os jovens.

As causas do AVC são variadas, incluindo condições genéticas, doenças e traumas adquiridos ao longo da vida. Um dado que chama atenção é o aumento das buscas sobre a relação com o derrame ocular, que ocorre quando algum vaso sanguíneo do olho se rompe.

De acordo com análise do Google Trends, nos últimos cinco anos, as pesquisas de usuários questionando se o derrame ocular é sinal de AVC cresceram 2.350%, indicando que a saúde ocular tem ganhado mais espaço na preocupação da população.

Derrame ocular tem relação com AVC?

O derrame ocular, conhecido como hemorragia subconjuntival, acontece quando pequenos vasos sanguíneos se rompem na parte branca do olho. Embora cause estranheza, geralmente é inofensivo e indolor.

Os principais sintomas são uma mancha vermelha intensa no olho, sem alteração na visão ou dor. Muitas vezes, a pessoa só percebe o derrame ao se olhar no espelho.

Esses sinais podem ser confundidos com outras condições, como conjuntivite ou lesões oculares. Por isso, é importante buscar avaliação médica para identificar a causa correta e evitar automedicação.

Em geral, o derrame ocular não está diretamente ligado ao AVC, mas pode indicar pressão alta, um fator de risco para acidentes vasculares. Quando o sintoma é recorrente, merece atenção e investigação clínica mais aprofundada.

Mesmo não sendo grave na maioria dos casos, o derrame ocular pode ser um sinal de que algo não vai bem no organismo. Se acontecer com frequência, é recomendável consultar um oftalmologista para avaliação completa.

Um a cada quatro brasileiros não vai ao oftalmologista

Apesar da preocupação com o derrame ocular, muitos brasileiros ainda negligenciam a saúde dos olhos. Segundo o Datafolha, 24% da população não costuma visitar um oftalmologista regularmente.

As consultas periódicas são essenciais para detectar precocemente doenças como glaucoma, degeneração macular e alterações na retina. Muitas dessas condições evoluem silenciosamente e, quando diagnosticadas tardiamente, podem causar danos irreversíveis.

Durante a consulta, o médico também pode identificar outras doenças. A catarata, por exemplo, se desenvolve lentamente e responde por metade dos casos de cegueira no mundo. Assim, um profissional pode avaliar se a cirurgia de catarata é necessária.

Em geral, cuidar da visão é fundamental para o bem-estar e a qualidade de vida. Vale ressaltar que este conteúdo tem caráter informativo e não substitui a orientação de um profissional de saúde.

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