A amigdalite é uma doença inflamatória na garganta e pode ser causada por vírus ou bactérias. A inflamação faz com que a pessoa sinta fortes dores para engolir e respirar, além de dificuldades para falar, dores de cabeça e febre. Geralmente, a condição é tratada com antibióticos. No entanto, quando as crises são crônicas, a cirurgia de retirada das amígdalas é recomendada.

O caso da ex-miss Gleycy Correia, de 27 anos, que morreu em decorrência de complicações durante um procedimento deste tipo, chamou a atenção, pois a operação é considerada simples. Ela estava há dois meses em coma. De acordo com o IML de Macaé (RJ), cidade onde ela estava internada, as causas do óbito foram pneumonia, anafilaxia, parada cardiorrespiratória, choque hemorrágico e hemorragia da artéria amigdaliana.

Foto: Arquivo pessoal

Riscos

Como a cirurgia para retirada das amígdalas é feita com anestesia geral, um dos maiores riscos do procedimento é, justamente, a possibilidade de uma reação alérgica aos anestésicos. Os medicamentos injetados durante a operação podem causar choque anafilático ou anafilaxia – reação alérgica grave que, quando não identificada rapidamente, pode levar ao óbito.

Um outro risco a ser considerado é a possibilidade de uma hemorragia. Por conta disso, a internação do paciente por pelo menos uma noite após a cirurgia é aconselhada pelos médicos. Traumas locais e lesões são outro risco para quem tem as amígdalas retiradas. Algumas pessoas apresentam modificações na voz e dificuldades para engolir e respirar depois dessa cirurgia. Se houver lesões em nervos, por exemplo, o paciente pode sentir um gosto metálico na boca.

Além disso, as infecções hospitalares representam um outro risco para o paciente. O indicado é não ficar muito tempo internado após a cirurgia, a menos que haja alguma complicação imediata no pós-operatório. Quanto maior o período de internação, maior a exposição às bactérias e viroses que podem causar infecções.

Com informações do portal Tua Saúde

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