A promoter Alicinha Cavalcanti morreu nesta segunda-feira (2), em decorrência de Afasia Progressiva Primária, uma doença rara e degenerativa capaz de comprometer, sobretudo, a capacidade de comunicação.

A promoter realizava tratamento desde 2015, quando descobriu a doença. A notícia da morte foi confirmada pelas apresentadoras Marília Gabriela e Astrid Fontenelle, amigas de Alicinha.

A Afasia Progressiva Primária, também conhecida pela sigla APP, é uma síndrome degenerativa extremamente rara, que evolui a quadros nos quais o paciente não consegue mais ter funções corporais básicas, como comunicar-se e movimentar-se. Geralmente acomete a parte frontotemporal do cérebro —até por isso, faz parte das demências frontotemporais.

Foto: Divulgação Celso Tavares/G1

Normalmente, a complicação de saúde aparece em pacientes com idade entre 45 e 65 anos de idade. As complicações relacionadas à afasia progressiva primária, são a perda progressiva e predominante da linguagem, ou seja, a comunicação vai ficando mais difícil, o que inclui a incapacidade de formar frases com sentido ou a utilização de palavras inadequadas no meio de frases.

A doença não tem cura e nem possui medicamento específico para tratamento. Os remédios indicados servem para para controlar os sintomas, além das atividades de reabilitação. Além disso, a APP não é fatal, mas as complicações da doença e o comprometimento severo podem levar ao óbito. 

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