Aproveite o seu verão e não esqueça de se proteger do câncer de pele.

O verão está chegando e é possível aproveitá-lo ao máximo sem descuidar da saúde. Algumas orientações simples que podem reduzir os riscos de desenvolver o câncer de pele ao longo da vida.

Sol não é inimigo, mas cuidado deve ser levado a sério

Tomar sol é um hábito saudável, que contribui para o desenvolvimento ósseo e o bem-estar. No entanto, a exposição acumulada aos raios de sol é um fator de risco para o câncer de pele, que pode ser carcinoma ou melanoma. O melanoma é o menos frequente, porém o mais agressivo, apresentando uma alta taxa de mortalidade. Segundo o Dr. Rodrigo Munhoz, diretor da SBOC, a boa notícia é que se ele for identificado em estágio inicial, as chances de cura são altas.

Para evitar os prejuízos causados pelos raios UV sobre a pele, recomenda-se o uso de protetor solar de fator 30 ou mais em toda exposição à luz do sol. O uso deve ser mais frequente se a exposição acontecer entre 10h e 16h e se a pessoa tiver pele mais clara. Nesses casos, bonés e camisetas podem ser aliados na proteção. Ao praticar esportes ao ar livre, uma pausa para reforçar a proteção pode fazer a diferença.

Atenção redobrada com crianças e jovens

A preocupação com a saúde da pele deve ser ainda maior com crianças, adolescentes e jovens adultos. “Muitos casos de melanoma estão relacionados à exposição solar excessiva e inadequada repetidas vezes. Por isso, é fundamental que passar protetor solar se torne um hábito diário desde o início da vida”.

Cuidado com a pele inclui acompanhamento médico ao longo do ano

Além da proteção diária a raios UV e UVA, as pintas no corpo podem indicar que algo está errado. “É preciso ficar atento ao surgimento de novas manchas na pele ou a alterações em manchas já existentes, como modificações de cor e de tamanho. Se isso acontecer, é recomendável procurar um dermatologista para que se faça o diagnóstico correto e encaminhe o paciente a um oncologista, se necessário”. A prevenção pode ser feita seguindo a regra “ABCDE” para avaliar as pintas e manchas:

Assimetria: Atenção às pintas assimétricas.

Bordas irregulares: Pintas inofensivas geralmente têm bordas uniformes.

Cor: Observe com mais atenção aquelas que mudam de cor ou que apresentam cores inusitadas como as brancas, cinzas, vermelhas ou azuis.

Diâmetro: Atenção às pintas maiores no corpo.

Evolução: Acompanhamento contínuo para checar se houve mudanças de tamanho, forma ou cor nas pintas já existentes.


Dr. Rodrigo Munhoz é diretor da SBOC – Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica, entidade nacional que representa mais de 1,4 mil especialistas em oncologia clínica distribuídos pelos 26 Estados brasileiros e o Distrito Federal. Tem como objetivo fortalecer a prática médica da Oncologia Clínica no Brasil, de modo a contribuir afirmativamente para a saúde da população brasileira. Desde novembro de 2017, é presidida pelo médico oncologista Sergio D. Simon, eleito para o biênio 2017/2019.

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