O Brasil ocupa o primeiro lugar no ranking dos países que mais realizam cirurgias plásticas no mundo. São 1,5 milhão de procedimentos por ano, segundo dados da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica (ISAPS) e da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP). Lideram o ranking os procedimentos de lipoaspiração e implante de prótese mamária.

Contudo, quando se considera que a autoestima é uma das principais razões que levam alguém a recorrer a uma cirurgia plástica, vale ressaltar que a tecnologia disponibiliza hoje tratamentos estéticos que, nesse quesito, são tão eficazes quanto uma cirurgia e muito menos invasivos.

“Procedimentos menos invasivos são uma ótima opção para quem não deseja arriscar uma cirurgia, mas quer manter a autoestima em dia. Eles têm risco mais baixo de contaminação, recuperação mais rápida e exigem um investimento mais baixo, além de garantir resultados em pouco tempo”, comenta a Dra. Aline Caniçais, especialista Fisioterapeuta Dermatofuncional.

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Por ser uma tendência em alta, Aline traz três exemplos de tratamentos estéticos não invasivos que podem ser tão eficazes para a autoestima quanto uma cirurgia plástica. Confira:

1-Rinomodelação

A rinomodelação é uma técnica que corrige o contorno do nariz e imperfeições resultantes de rinoplastias (cirurgia plástica). No procedimento, ácido hialurônico e fios de tração são utilizados para corrigir o desvio de pirâmide nasal, assimetrias e disfarçar o osso do nariz, entre outros benefícios. A técnica exige alguns cuidados simples após ser realizada, como não tomar sol e nem fazer massagem na região nos primeiros dias. Os resultados têm duração de um ano.
 

2 – Criolipólise 

Esse procedimento combate a gordura localizada por meio de aplicadores específicos que mantêm o tecido da pele a uma temperatura em torno de -8 a -11 graus. Assim, congelam as células de gordura e induzem sua destruição. “Em grande parte dos casos, conseguimos alcançar os resultados desejados com uma única sessão. E as aplicações podem ser feitas em diferentes partes do corpo, como braços, flancos, abdômen, culote, parte interna das coxas e região subglútea”, explica a especialista.
 

3 – Ultrassom facial

Esse é um dos tratamentos mais modernos para flacidez de pele e, conforme o tipo de ultrassom, pode ter diferentes aplicações. “O ultrassom microfocalizado, por exemplo, se destina à aplicação facial e gera pequenos pontos de coagulação em uma camada bem profunda da pele (o SMAS – Sistema Músculo Aponeurótico Facial), estimulando colágeno em grande quantidade e gerando um efeito up lift não cirúrgico. Já o ultrassom de 5MHz, faz um micro massageamento do tecido, aumentando a circulação e, com isso, os nutrientes e o oxigênio tecidual, deixando a pele muito mais firme, desde a primeira sessão”, finaliza Aline.

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