O confeiteiro Samuel Santos Souza, de 24 anos, chamou a Polícia Militar para prendê-lo depois de ameaçar a ex-mulher de morte, pois não aceitava o fim de um relacionamento. O caso aconteceu no bairro Resistência, em Vitória.

De acordo com o G1, o homem contou que o relacionamento acabou porque ele traiu a mulher três vezes e disse estar revoltado porque a ex se envolveu com outra pessoa após a separação. Ainda segundo ele, ela não queria retomar o casamento.

“Mandei várias mensagens dizendo pra ela que se ela não voltasse comigo ia matar ela e o cara que estava com ela. Essa é a realidade. Então, para isso não acontecer eu abri um BO [boletim de ocorrência] contra mim mesmo para proteger a vida dela e a da minha filha também. Fui na residência dela, me alterei, ela se sentiu coagida, passou uma viatura e eu mesmo chamei a viatura pra mim “, disse.

O confeiteiro disse ainda que nunca bateu em nenhuma mulher. Ele foi encaminhado ao presídio na manhã desta terça-feira (22).

Foto: Reprodução/TV Gazeta

“Tenho consciência que estou errado. Por isso tive essa atitude. Não quero ser mais um que mata mulher. A decisão que eu ia tomar ia ser errada. Eu sei que vou estragar minha vida. Nunca passei por uma situação como essa. Estou aliviado porque aqui [na prisão] consigo deixar ela segura”, explicou.

A ex-mulher de Samuel é uma cuidadora de idosos. Ela disse que nunca foi agredida por ele, mas vinha sofrendo ameaças depois da separação.

“Ele era ciumento e possessivo. A gente terminou e ele estava tranquilo, mas depois ele não aceitou o término e começou a me pressionar para voltar. Estava me ameaçando o tempo todo e você via no olhar dele que ele não estava sozinho. Ele nunca encostou um dedo em mim, mas xingava”, contou.

Ainda segundo o G1, o casal ficou junto por quatro anos e tem uma filha de três. O relacionamento acabou há quatro meses.

“Ele veio trazer ela [filha] porque queria me ver. Falou que queria conversar e se eu não deixasse ele entrar ia pular o muro da minha casa. Passou uma viatura na hora, ele disse que era pra eu chamar a viatura porque ia precisar. Ele parou a viatura e conversou com os policiais”, disse.

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