A Doença de Parkinson é uma condição degenerativa do cérebro que atinge aproximadamente 4 milhões de pessoas no mundo, e esse número pode dobrar até 2040 segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). Por se tratar de uma doença progressiva, sem cura, é de extrema importância que as pessoas saibam quais são os primeiros sinais manifestados, para que o tratamento seja iniciado o mais cedo possível, e quais são as estratégias que podem melhorar a qualidade de vida dos indivíduos acometidos pela enfermidade.

A doença ocorre por conta da degeneração das células situadas numa região do cérebro chamada substância negra. Essas células são responsáveis pela produção de dopamina, que conduz as correntes nervosas ao corpo, e sua falta ou diminuição afeta os movimentos o que causa alguns sintomas motores como rigidez nas articulações, tremores e desequilíbrio, além dos não motores como distúrbios do sono, diminuição do olfato, alteração do ritmo intestinal, entre outros.
 

A grande ferramenta da medicina para combater o avanço do quadro são os medicamentos e a fisioterapia, também sendo recomendada a prática de atividades físicas uma vez que podem auxiliar no aumentar a força muscular e diminuir os tremores. Em média, o Mal de Parkinson, como também é conhecido, inicia-se nas pessoas por volta dos 60 anos de idade e pode acometer ambos os sexos. Por ocorrer com grande prevalência em indivíduos idosos, muitos desses pacientes encontram dificuldades em começar a praticar atividades físicas.

 Para professora do curso de Educação Física, Isabela Nascimento, a melhor maneira de iniciar uma rotina ativa é encontrar formas simples e divertidas de praticar os exercícios, transformando-os em um hobby. “Podemos incentivá-los, por exemplo, a fazerem caminhadas por um lugar que eles gostem muito, como um jardim. Caso o idoso esteja desmotivado a praticar exercícios por conta própria, é importante conversar com amigos, familiares ou outras pessoas interessadas para acompanharem a prática”, explica.

Caminhada, yoga e a dança de salão são algumas opções de atividades benéficas para pessoas que convivem com a doença. “Esses tipos de exercícios ajudam no treinamento de resistência e fortalecimento dos músculos, mas é importante salientar que todos eles devem ser primeiramente prescritos com base em uma avaliação clínica da capacidade funcional, saúde mental e função cardiorrespiratória do indivíduo” finaliza Isabela.

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