A correria de final de ano junto com a rotina estressante pode impactar, entre outros, na saúde sexual. Segundo a fisioterapeuta pélvica e sexóloga Débora Pádua da capital paulista, se não tratado, a dor na relação sexual pode virar crônica e com essa memória de dor consolidada, acontece o vaginismo.
“O estresse leva à tensão muscular, inclusive na região pélvica, que é extremamente sensível. Isso pode resultar em dores durante a relação sexual, diminuição da libido e dificuldades para atingir o orgasmo”, explica a especialista. Além disso, o estresse pode interferir na produção hormonal, reduzindo os níveis de estrogênio e testosterona, hormônios essenciais para o desejo sexual.
Débora explica que o problema tem solução por meio de técnicas de relaxamento, manobras manuais e exercícios para a musculatura do assoalho pélvico. “Quando reduzimos a tensão local, conseguimos melhorar a percepção corporal e assim fica mais fácil restaurar o equilíbrio muscular e a melhorar a circulação sanguínea, que é o que vai impactar positivamente na resposta sexual e deixar a relação sem dor”, finaliza.
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