Um dos principais motivos que dificulta a mulher a ter uma vida sexual satisfatória e atingir o orgasmo, muitas vezes, é a falta de conhecimento do próprio corpo. Apesar do funcionamento do organismo feminino ser complexo, ele é muito semelhante a uma máquina. E para manuseá-lo é preciso conhecer seu funcionamento.

Para a sexóloga Carla Cecarello, o que, normalmente, dificulta as mulheres a alcançarem o ápice do prazer é a timidez e falta de conhecimento do próprio corpo. Algumas dicas que podem ajudar as mulheres a atingir o clímax durante uma relação sexual.

Tamanho da vagina

O tamanho da vagina varia de mulher para mulher, porém não é muita a diferença. Quando não está excitada, o canal vaginal tem de 7 a 8 cm, quando ela está excitada o canal vaginal assume um tamanho de 12 a 14 cm. “O canal vaginal pode atingir até o dobro do tamanho inicial, pois é elástico, assim como a parede lateral da vagina.”

Localizando o ponto G

O ponto G fica no 2/3 (segundo terço) da vagina. “É como se a pessoa pegasse o canal da vagina, que contém, normalmente, entre 7 e 8 centímetros quando a mulher não está excitada, e dividisse esse tamanho em três partes iguais. Então, coloque o dedo dentro do canal vaginal e quando chegar na ‘segunda metade’ da vagina deve-se ‘puxar’ o dedo para frente, encontrado o ponto G”.

Para ativar o ponto G

O melhor modo para estimular essa região é movimentando os dedos na região em que ele está localizado. É importante ressaltar que o responsável pelo orgasmo da mulher é o clitóris. “É difícil atingir o orgasmo estimulando apenas o ponto G da mulher, pois ele não é o responsável pelo o orgasmo. O responsável pela obtenção do prazer feminino é o clitóris. O ponto G ajuda para que a mulher fique excitada, mas não é por meio dele que se atinge o clímax”.

Zonas erógenas

sexo-casalTodo o corpo da mulher é bem sensível e pode ser considerado uma zona erógena. Com o toque certo é fácil arrepiar uma mulher. No entanto, existem alguns pontos que são mais sensíveis do que outros, como: atrás da orelha, ao longo do pescoço, ao longo de toda a coluna vertebral, os seios, as partes internas do braço e das coxas, os pés, a virilha e a própria vagina.

Anal

Ao contrário do que muita gente pensa, o sexo anal pode, sim, ser muito prazeroso para os dois. Mas é necessário adotar algumas medidas antes de começar a prática. Por exemplo, a região que será penetrada deve estar bem lubrificada, do contrário a mulher sentirá dor.

“É importante usar bastante gel lubrificante, porque o ânus não tem lubrificação própria. Também é indispensável usar preservativo, pois o ânus possui resto de fezes e isso prejudica o pênis e a mucosa anal. Além disso, ao encostar o pênis no ânus a região sofre uma contração. Então, o homem deve esperar o tempo dessa contração, até que o músculo volte a relaxar. Só então deve ser feita a penetração, bem devagarzinho. Também vale ressaltar que quem nunca fez sexo anal, deve iniciar a penetração com o dedo”.

Orgasmo múltiplo: Mito ou Verdade?

Só as mulheres têm a capacidade de atingir orgasmos múltiplos. Isso acontece quando ela já teve um orgasmo e continua sendo estimulada. Com prazer em continuar a relação sexual, então, ela tem o segundo, terceiro e por aí vai os números de orgasmos. O principal ponto para chegar ao orgasmo múltiplo é a mulher continuar excitada e não parar de ser estimulada. Sem o estímulo contínuo a mulher a excitação voltam a estaca zero.


Carla Cecarello é sexóloga do C-date que foi o primeiro site de encontros casuais da Europa. Atualmente está presente em 35 países e tem mais de 15 milhões de usuários.O perfil dos usuários é composto por pessoas com idade entre 30 e 50 anos e que procuram viver aventuras sem compromisso, de forma elegante. www.c-date.com.br

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