Outono, período de transição entre verão e inverno, é muito comum que as temperaturas variem bastante na região centro-sul do país. Dias quentes intercalam-se a dias bem mais amenos, especialmente à noite. E o resultado disso é que ficamos mais suscetíveis àquelas obstruções que irritam tanto o nariz e a garganta.

A coriza em excesso, quase sempre, é o primeiro sintoma que surge – e costuma permanecer durante dias! Às vezes, ela vem acompanhada de outros agravantes, como dor de garganta, dor de cabeça, febre, o que indica um quadro mais agudo, provavelmente de gripe influenza ou mesmo de COVID.

Mas, também, acontece de ficar só mesmo na coriza, que vem e volta, seguindo uma rotina quase que permanente (e incômoda, obviamente).

O que isso sinaliza?

De acordo com o Dr. Gilberto Ulson Pizarro, otorrinolaringologista, quadros de coriza, com obstrução nasal, sem mal-estar, geralmente estão associados a rinites e resfriados comuns. Ou seja, mesmo que leves, são sintomas dessas duas doenças.

“Tanto a rinite, como o resfriado, tem alta incidência na população mundial e ocorrem durante todo ano. Mas é nesses períodos de transição, em que há maior variação de temperatura, que o nosso nariz é mais exigido. A coriza é primeira sinalização de que há algo errado”, resume o médico.

Quando em excesso e acompanhada de sintomas de gripe ou resfriado, ele recomenda, já logo de início, avaliar alguma forma de tratamento. O paciente com sintomas importantes, mesmo após medidas gerais de controle de febre e analgesia, é importante que ele procure o atendimento médico para fazer tratamento antiviral”.

Já para os casos mais leves, o especialista destaca que o melhor tratamento é o preventivo. “A vacinação contra a gripe é sem dúvida a melhor forma de evitar a recorrência de todas as reações que são causadas por ela. Isso também vale para a COVID, que tem reações semelhantes e tem vacina”, acrescenta.

Com relação à rinite, especificamente, o Dr. Pizarro recomenda que os pacientes se antecipem aos problemas que são comuns nos períodos de meia estação. “O ideal é que eles procurem o especialista em otorrinolaringologia, antes ou logo no início do outono ou da primavera, para tomarem as medidas preventivas que podem evitar ou amenizar os problemas causados.

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