Estamos vivendo mais uma onda de calor no país, mas o verão mesmo, só chega por aqui a partir do dia 21 de dezembro. Ainda assim, vale reforçar que em dias mais quentes, as mulheres devem redobrar os cuidados com a saúde íntima, já que a transpiração corporal aumenta e a região fica mais abafada, o que aumenta as chances de proliferação de alguns fungos e bactérias.

Pensando nisso, com o objetivo de esclarecer dúvidas e orientar sobre o assunto, a Dra. Daniela Miyake, médica Ginecologista e Obstetra, listou abaixo seis passos para cuidar da região íntima de maneira correta. Veja:

  • Dormir sem calcinha – Procure dormir sem calcinha, com calças ou shorts mais largos, para abafar menos a região e evitar a proliferação de bactérias e fungos já existentes no organismo, mas que são agentes causadores de doenças como a Candidíase;
  • Usar calcinhas de algodão – Prefira utilizar calcinhas de algodão, pois o material contribui para uma melhor respiração da região íntima. Demais materiais como, Lycra, Nylon e microfibra, abafam mais a área e dificultam a circulação de ar;
  • Sabonetes Íntimos ou sabonete glicerinado infantil – Utilize sabonetes próprios para a higienização da região íntima ou glicerinados e destinados às crianças. Produtos com estas especificações, possuem um PH mais adequado para a região e são hipoalergênicos;
  • Não usar protetor diário – Ao contrário do que muitas mulheres pensam, o protetor diário pode prejudicar a saúde íntima, já que em dias quentes, abafa ainda mais a região e consequentemente, provoca o aumento de secreções e corrimentos;
  • Evitar o consumo exagerado de doces – Consumir doces em excesso provoca o desvio da flora intestinal, ou seja, altera o mecanismo de defesa do organismo e a atividade de bactérias benéficas para o corpo.
  • Higienizar as partes íntimas apenas durante o banho – A higienização das partes íntimas deve ocorrer apenas uma ou duas vezes por dia, preferencialmente durante o banho e com o uso de sabonete. Lavar a região muitas vezes ao dia, diminui a atividade das nossas “bactérias boas”.
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