Já ouviu falar em Fibromialgia? Trata-se de uma doença reumatológica que afeta a musculatura causando dor. Por ser uma síndrome, ela está associada a outros sintomas, como fadiga, alterações do sono, distúrbios intestinais, depressão e ansiedade. A razão pela qual a fibromialgia parece estar “em alta” pode ser devido a várias razões. Uma possível explicação é que a conscientização sobre a condição aumentou, o que significa que mais pessoas estão sendo diagnosticadas.
“Infelizmente, não há cura para a fibromialgia, mas existem sim várias opções de tratamento que podem ajudar a controlar os sintomas e melhorar sua qualidade de vida. De todas as opções terapêuticas, a que melhor funciona e a que tem maior impacto no controle da sua dor é a atividade física, sabia? Uma atividade física estruturada e adequada é o pilar do tratamento de qualquer paciente com fibromialgia”, afirma o Dr. Mateus Cavarzan, reumatologista.
Como muitas das doenças reumatológicas, a fibromialgia (FM) não tem suas causas e mecanismos totalmente esclarecidos. O que se sabe é que a pessoa possui maior sensibilidade à dor e isso tem relação com o centro de dor no sistema nervoso. Desta maneira, nervos, medula e cérebro, fazem que qualquer estímulo doloroso seja mais intenso. Não podemos nos esquecer de que fibromialgia é uma condição complexa e os sintomas podem variar de pessoa para pessoa.
A dor na pessoa que possui fibromialgia pode variar bastante. Pode ser uma dor difusa pelo corpo, mas há casos em que é mais localizada. Geralmente a pessoa tem dificuldade de definir quando e como começou a dor, pois ela começa leve e pode ir aumentando a intensidade com o passar do tempo. A dor é mais intensa no final do dia, mas pode haver dor pela manhã. A dor é mais profunda, muitos referem “nos ossos” ou ao redor das articulações.
“É muito importante lembrar que o tratamento da fibromialgia pode ser um processo longo e o que funciona para uma pessoa pode não funcionar para outra, por isso é vital o acompanhamento com um profissional especializado com experiência no assunto, o reumatologista, para desenvolver um plano de tratamento individualizado que seja adequado”, reforça Dr. Mateus Cavarzan.
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