De acordo com a Sociedade Brasileira de Cabelo, nós perdemos todos os dias de 60 a 100 fios de cabelo. Pelo banheiro, na escova, travesseiro, eles estão por toda parte. Até aí tudo bem. No entanto, quando essa queda passa a ser excessiva, é sinal de que você deve se preocupar pois pode estar sofrendo de alopecia.
A cantora Maraisa, da dupla sertaneja Maiara e Maraisa, viralizou nas redes sociais ao publicar uma foto do seu couro cabeludo. “Cada vez mais esse curtinho vai ficando mais curto, viu? Aguardem”, comentou a cantora que precisou abandonar o aplique para iniciar um tratamento capilar.
“Estou dando um descanso no aplique. Por quê? Eu sofro de alopecia androgenética. Sou carequinha aqui em cima”, contou no Instagram.
A alopecia androgenética feminina afeta 5% das mulheres e causa o rareamento dos fios ao longo do tempo. Também chamada de calvície, a alopecia é uma doença crônica do couro cabeludo, em que ocorre um processo de encolhimento dos folículos capilares que produzem fios mais fracos e logo evidenciam a diminuição dos fios ao longo do tempo. O couro cabeludo vai ficando cada vez mais visível, os fios param de crescer completamente, dando os primeiros sinais de calvície.
A doença é hereditária, ou seja, passada de pais para filhos. A alopecia pode ser dividia em dois grupos:
Alopecia androgênica:
É a calvície (mais comum), em que há uma perda de cabelos que tendem a se concentrar no topo da cabeça nos homens; já nas mulheres geralmente as falhas são entre as regiões da cabeça, nas famosas “entradas”.
Alopecia areata:
Já a alopecia areata se caracteriza por falhas circulares em que não há a presença de nenhum fio de cabelo. O ator e ex-participante do BBB 21 Lucas Penteado, sofre com a doença.
É necessário ficar atenta aos sinais, porque nem toda perda de cabelo pode ser alopecia. Muitas vezes, a queda dos fios pode estar associada a outros fatores importantes, como a produção de hormônios no seu corpo.
Em algumas mulheres, por exemplo, a alopecia só aparece na menopausa, quando ocorre uma diminuição da produção hormonal.
Como tratar
É possível controlar um quadro de alopecia com o tratamento adequado. As principais formas de tratar são por via oral, com uso de medicamentos que bloqueiam a ação dos hormônios nos receptores do couro cabeludo, bem como uso de remédios que estimulem o crescimento dos fios.
Uma das técnicas mais procuradas pelas mulheres para o tratamento da calvície feminina é o transplante capilar, juntamente com aplicação de vitaminas (mesoterapia) no couro cabeludo.
Além disso, medicações tópicas como shampoos e loções aplicados diretamente na região afetada e lasers também podem ser indicados para tratamento da doença, após uma orientação médica.
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