O envelhecimento da pele é um processo natural, mas um dos sinais que mais incomoda homens e mulheres é a flacidez. A partir dos 30 anos, a produção de colágeno começa a cair de forma acelerada, estima-se uma redução de cerca de 1% ao ano, e isso resulta em perda de firmeza, rugas mais evidentes e contornos menos definidos.
Durante muito tempo, os procedimentos cirúrgicos foram a principal saída para corrigir esse problema. Hoje, porém, tecnologias não invasivas se consolidam como alternativas seguras e eficazes. Entre elas, estão o ultrassom micro e macrofocado, a radiofrequência e os bioestimuladores de colágeno, recursos que atuam diretamente na causa da flacidez: a falta de sustentação das fibras da pele.
Como funcionam as principais tecnologias
- Ultrassom micro e macrofocado
Atua em camadas profundas da pele, inclusive na fáscia muscular. A energia emitida promove pontos de coagulação que estimulam a produção de novo colágeno, resultando em um efeito de firmeza gradual e natural, comparado muitas vezes a um “mini lifting” sem cortes.
- Radiofrequência
Utiliza ondas eletromagnéticas que aquecem as camadas da pele, estimulando a síntese de colágeno e melhorando a circulação local. Além de tratar a flacidez, também auxilia na melhora do aspecto da celulite.
- Bioestimuladores de colágeno
São substâncias injetáveis aplicadas em pontos específicos que induzem o próprio organismo a produzir colágeno novo. Diferentemente dos preenchimentos, não alteram volumes, mas devolvem firmeza e elasticidade.
Para a farmacêutica bioquímica e especialista em estética avançada Dra. Carla Caixeta, esses recursos representam uma mudança importante na forma de tratar o envelhecimento cutâneo.
“O colágeno é a base estrutural da pele. Quando sua produção diminui, a pele perde sustentação. A boa notícia é que hoje dispomos de tecnologias que estimulam o organismo a produzir colágeno de novo, sem a necessidade de cirurgia”, explica.
Segundo ela, os resultados são progressivos e variam de acordo com a idade, o grau de flacidez e o estilo de vida de cada paciente. “A estética avançada busca respeitar a individualidade. Não é sobre mudar quem a pessoa é, mas devolver firmeza, vitalidade e confiança de forma natural”, acrescenta.
Mais do que estética: autoestima e qualidade de vida
O impacto do tratamento da flacidez vai além da aparência. Especialistas destacam que recuperar firmeza e sustentação da pele influencia diretamente na autoestima, na postura e até nas relações sociais.
“O envelhecimento é inevitável, mas envelhecer com qualidade depende de escolhas. O estímulo ao colágeno é um caminho seguro para quem deseja manter a pele firme e saudável ao longo dos anos”, conclui a Dra. Carla Caixeta.
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