Foi por pouco! O servidor público Carlo Felipe Sardi, de 54 anos, teve uma desagradável surpresa ao ir almoçar com a sobrinha em uma unidade da rede de fast-food KFC, no shopping Iguatemi, em Porto Alegre.

Ele contou em uma rede social, que pediu uma batata frita e na hora da primeira mordida percebeu que tinha uma barata na comida.

“Incrédulo, ainda mastigava o sanduíche bestificado. Fiquei sem reação. Isso é o tipo de coisa que só se vê acontecer com outras pessoas, na televisão. Ninguém prepara você para um momento desses”, disse ele.

Ao g1, a KFC Brasil afirmou que já acionou os protocolos de verificação para apurar o ocorrido e que todos os restaurantes da marca passam por auditorias constantes, sendo a última realizada na unidade em questão em 10 de dezembro. Uma nova auditoria interna e outra independente serão realizadas nesta quarta-feira (29).

“A marca reafirma o compromisso com a qualidade dos seus produtos e com a segurança dos processos de qualidade”, disse, em nota. A KFC afirma que ressarciu o cliente e tenta contato para esclarecer o assunto.

Não demorou muito para que o caso repercutisse nas redes sociais. “O objetivo das postagens, antes de tudo, foi para chamar a atenção do público, para que não passem pela mesma experiência que tive, e dos órgãos de fiscalização”, aponta Carlo.

Ainda de acordo com o servidor público, ele estava comendo batatas e o sanduíche quando, ao dar uma mordida, sentiu cair da boca o que pensou ser um pedaço de frango.

“A barata não estava nas batatas fritas, pois essas vieram soltas, servidas ao lado do sanduíche. E, pelo tamanho do animal, inteiro, seria impossível não vê-la e eu, mais ainda, de mordê-la”, descreve. “Por alguns momentos ficamos, eu e Júlia, em choque olhando aquilo, quando ela resolveu tirar fotos e eu, reclamar ao gerente”, acrescenta.

Carlo diz que procurou atendimento médico para verificar se havia algo de errado, já que mesmo escovando os dentes e fazendo gargarejos com enxaguante bucal, não se desfaz da sensação de morder o inseto.

“Tive diarreia, cólica intestinal e forte azia. Falei com minha médica, que me aconselhou a fazer exames e tomar vermífugo e antibiótico”, relata.

Mas, logo foi tranquilizado pelo médico do posto de saúde. “Infelizmente não consegui comer nada desde o incidente. Tenho nojo. Não conseguia engolir minha própria saliva. Acumulava na boca e ia cuspir na pia. A coisa toda é muito mais psicológica do que física”, assegura.

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