A jovem Ellie Makin, de 18 anos, passou por um tremendo susto e quase morreu após dormir bêbada e esquecer de trocar seu absorvente interno durante 12 horas.

Segundo o The Sun, a jovem teve Síndrome do choque tóxico (SCT) e ainda acusa o hospital de ter negligenciado o caso inicialmente.

As informações dão conta que a jovem acordou com sintomas parecidos com uma gripe depois de voltar de uma festa. Depois de passar muito mal, ela se lembrou do absorvente e pesquisou sobre a síndrome do choque tóxico.

“Adormeci bêbada com um absorvente interno e o deixei por 12 horas, então pesquisei meus sintomas no Google e sabia que era um choque tóxico. Contei para minha mãe e ela ligou para o serviço de assistência e eles bateram à minha porta. Quando atendi, desmaiei, então me levaram para o hospital”, disse a jovem para o The Sun.

No local, os médicos disseram que se tratava de uma infecção viral e descartaram o SCT.

“Fiz exames de sangue e eles me disseram que minha contagem de glóbulos brancos estava alta, mas não conseguiram identificar de onde vinha a infecção, então simplesmente registraram como sendo uma infecção viral e me deram alta”, disse a estudante.

Foto: Divulgação Instagram

“Sabia que não era uma infecção viral porque estava tonta e desmaiando – eu disse que estava preocupada que fosse um choque tóxico e disse a eles sobre o absorvente interno, mas eles não fizeram nada a respeito”, completou.

Apesar de ter recebido alta hospitalar, Ellie percebeu que os sintomas só pioraram. Ela retornou para a unidade de saúde no dia seguinte e foi quando os médicos teriam confirmado a síndrome do choque tóxico por conta do absorvente interno.

Segundo o Manual MSD, a SCT é uma doença rara, e a maior parte dos casos relatados estão ligados com o uso incorreto de absorventes internos. A condição considerada grave, pode levar à falência de órgãos ou até mesmo à morte se não for tratada de forma rápida.

“Disseram que é uma doença fatal e você tem sorte de ter contraído agora. Foi assustador e me deixou irritada com a forma como o Hospital me tratou”, finalizou a jovem.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *