Um mistério que já dura há duas décadas pode estar perto de ser solucionado, já que uma nova linha de investigação busca a identidade da mulher conhecida como Clarinha, que está internada em estado vegetativo há 21 anos.

De acordo com as informações, Clarinha pode ser uma menina desaparecida em 1976 enquanto passava férias no Espírito Santo. A mulher está em coma desde que sofreu um atropelamento em junho de 2000. 

O Ministério Público do Espírito Santo (MPES) investiga se a identidade de Clarinha pode estar ligada ao sequestro de uma criança mineira, Cecília São José de Faria, em Guarapari, em 1976. A família da menina passeava no Espírito Santo quando a criança desapareceu e nunca mais foi encontrada, na época, ela tinha 1 ano e 9 meses. Agora, a família mineira disse que aguarda desde abril o resultado de um exame genético para saber se Clarinha é, na verdade, Cecília.

Segundo as informações, a menina sumiu enquanto brincava na praia com o seu irmão. Ela foi buscar uma bola e depois disso não foi mais vista. Os pais chegaram a ver uma Kombi branca que eles acreditam ter sido o veículo que levou a criança.

Segundo o G1, uma equipe de papiloscopistas usou processo de comparação facial, com buscas em bancos de dados de pessoas desaparecidas com características físicas semelhantes às da mulher.

Foto: Divulgação Esther Radaelli/TV Gazeta)

Entenda

A mulher deu entrada no Hospital São Lucas, na capital do Espírito Santo, no ano 2000, após ser atropelada. Segundo informações de testemunhas, ela tinha cerca de 25 anos e fugia de um perseguidor que não foi identificado.

Sem documento, Clarinha chegou à unidade desacordada. Um ano depois, foi transferida para o Hospital da Polícia Militar, e segue lá desde então.

De acordo com MPES, Clarinha aparenta ter 40 anos, idade compatível com a da criança desaparecida.

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