Jairo Souza Santos Júnior (sem partido), o Dr. Jairinho, indiciado pelo assassinato do pequeno Henry Borel de Almeida, de 4 anos, ocorrida no dia 8 de março, em um condomínio na Barra da Tijuca, ainda cumpre pena por homicídio triplamente qualificado no presídio de Bangu.

Na última segunda-feira (28), após votação fechada promovida pelo Conselho de Ética, a Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro votou abertamente nesta quarta-feira (30), o pedido de cassação do parlamentar. 

A solicitação foi acionada pelo envolvimento do vereador na morte do enteado e foi aprovada com unanimidade. A cassação de Jairinho entra para a história como a primeira na Casa carioca. 

Logo após a repercussão do nome de Jairinho no crime e o caso repercutir, o Solidariedade anunciou o afastamento e, posteriormente, a expulsão do parlamentar do partido.

Mesmo sendo influente na Casa, Jairinho começou a perder prestígio conforme as investigações avançavam e o apontavam como principal suspeito na morte do menino.

Após a decisão na Câmara de Vereadores do Rio, o advogado de defesa de Jairinho, Berilo Martins da Silva Netto, se pronunciou criticando a postura dos amigos do parlamentar na cassação do seu cliente.

“Não estamos fazendo Justiça. Ele sequer foi julgado e ouvido em juízo. Ele não ligou para o governador para dar um jeitinho brasileiro e sim para saber dos trâmites do caso. Colega que foi colega de vocês por 17 anos e sempre tratou todos com elegância e cordialidade”, disparou o advogado de Jairinho.

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