Luisa Mell se tornou um dos assuntos mais comentados do Twitter nesta quarta-feira (16), após usar as redes sociais para explicar a história do roubo de um cachorro. As informações são do portal Terra.

O perfil intitulado “Pietra do Agreste” afirmou que a ativista teria aproveitado o momento de inspeção em um abrigo para roubar um cão da raça Barzoi. “A Luisa entrou na casa da família, uma mulher, um homem e um adolescente com espectro autista, e levou os cachorros da própria família”, disse.

O perfil ainda informou que Luisa teria forjado um atestado de óbito para o animal que, pouco tempo depois, apareceu no perfil de um amigo de Luisa. “Para quem não sabe, Borzoi não tem no Brasil (apenas uns 15)”, comentou.

A ativista então veio a público se defender das acusações e explicou que, em 2018, cumprindo uma ordem judicial, 140 cães foram apreendidos de um canil, após denúncias de criação irregular de cães e tráfico de drogas contra a dona, identificada como Gabriela Bueno.

“Quem determinou quais cães seriam apreendidos foram as autoridades públicas, tendo o Instituto Luisa Mell apenas cumprido determinações das autoridades policiais”, pontuou.

Confira o relato na íntegra:

Sobre as falsas acusações de “roubo de uma Borzoi” que circulam nas redes sociais: trata-se ação penal contra Gabriela Sertorio Bueno de Camargo, onde mais de 140 cães, incluindo uma cadela da raça Borzoi foram apreendidos pela POLÍCIA em cumprimento a uma ordem judicial de busca e apreensão no canil da Gabriela Bueno, depois de denúncias de criação irregular de cães e tráfico de drogas. A Borzoi estava há dias, sozinha, em um quarto escuro e sem janela quando a polícia chegou. Quem determinou quais cães seriam apreendidos foram as autoridades públicas, tendo o Instituto Luisa Mell apenas cumprido determinações das autoridades policiais. No local que não era uma clínica veterinária, foram encontradas cadelas suturadas com linha de pesca, anestésicos e tesouras cirúrgicas, drogas, além de foto da Gabriela que não é veterinária em uma cesária.

A justiça tentou por mais de 1 ano encontrar Gabriela Bueno para que se defende-se nos autos da ação penal (processo 1510414-41.2018.8.26.0587) que reponde por tráfico de drogas, maus-tratos de mais de 140 animais e exercício irregular da profissão de médico veterinário. Sem sucesso depois de mais de um ano na tentativa de encontrá-la, a juíza entendeu que ela sabia da ação e a deu como citada esse mês.

Gabriela vem há meses perseguindo as autoridades policiais e as pessoas do Instituto Luisa Mell. Já foi condenada liminarmente a manter distância e na semana passada, condenada a remover das redes sociais diversas acusações caluniosas, como a que uma Borzoi teria sido roubada, mas ainda não foi localizada pelo oficial de justiça (processo 1001516-91.2021.8.26.0587).

Gabriela tentou ainda uma liminar em um habeas corpus na justiça em maio desse ano, pedido que foi negado pelo Tribunal de justiça de São Paulo que, após analisar liminarmente o processo, entendeu manter a ação penal contra ela.

O Instituto Luisa Mell sempre esteve à disposição das autoridades policiais e está tomando todas as medidas judiciais contra as pessoas que vem espalhando acusações mentirosas e criminosas contra nós, incluindo a própria ré, Gabriela Sertorio Bueno de Camargo, entre outras pessoas.

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