Assim como nos seres humanos, a diabetes mellitus também pode se manifestar nos cães. O organismo dos bichanos para de produzir insulina, ou possui o hormônio em quantidade insuficiente, e a glicose então se acumula no sangue. O ideal é que assim que o diagnóstico for feito, o animal inicie o tratamento.

Em casos mais avançados, a doença pode causar cegueira, aumentar o tempo de recuperação de machucados e cicatrização, e inclusive afetar órgãos vitais do animal, como coração e rins. A doença é fator de risco para outras complicações.

Sintomas

Entre os sintomas mais comuns nos cães podemos citar:

  • Sede excessiva;
  • Aumento do volume da urina;
  • Incontinência urinária;
  • Perda de peso mesmo com aumento do apetite;
  • Cansaço;
  • Fraqueza;
  • Perda da visão.

Os cães são mais propensos a desenvolver diabetes tipo 1. É o tipo mais comum que atinge cerca de 90% dos animais e acontece quando as células do pâncreas não produzem insulina suficiente. No entanto, doenças hormonais, o aumento da produção de progesterona nas fêmeas, medicamentos a base de cortisona são fatores de risco para o desenvolvimento da doença.

Os gatos, tendem a desenvolver a diabetes tipo 2, que é quando o organismo produz insulina, mas sua ação é defeituosa, já que o corpo não utiliza corretamente o hormônio.

Diagnóstico e tratamento

O diagnóstico da doença é confirmado por meio de exames laboratoriais como o de sangue e urina. O tratamento de diabetes tipo 1 inclui a administração diária de insulina, dieta, programa de exercícios e também controle de doenças simultâneas.

Já nos casos de diabetes tipo 2 é feito apenas o controle da alimentação e prática de exercícios, sem a necessidade de aplicação de insulina.

Raças predispostas

As raças mais suscetíveis à doença são:

  • Poodles;
  • Dachshunds;
  • Labradores;
  • Golden Retrivers;
  • Huskie Siberianos;
  • Yorkshire Terriers;
  • Beagle.

O gênero também interfere. As cadelas por exemplo são mais predispostas, em decorrência, principalmente, da progesterona.

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