Meg Mackworth está no auge da carreira profissional, mas, no fundo do poço de sua vida pessoal. Solitária e em pé de guerra com a melhor amiga, ela se apoia na única coisa que não a decepciona, o trabalho. Conhecida como “A Calígrafa de Park Slope”, a protagonista de Caligrafia do amor é famosa pelos planners e convites de casamento que desenha para seus clientes da elite de Nova York.

Neste divertido romance contemporâneo da premiada autora norte-americana Kate Clayborn, publicado pela VR Editora, o que torna Meg uma personagem instigante é uma habilidade um tanto quanto peculiar: ler e interpretar sinais não perceptíveis a outras pessoas. Isso permite a jovem decifrar – nas entrelinhas – quando um casal vai ou não dar certo.

A questão é que as letras nem sempre me dizem a verdade sobre mim mesma. Às vezes elas me contam verdades sobre outras pessoas, e Reid Sutherland é – era – uma dessas pessoas.

(Caligrafia do amor, p. 11)

Um ano depois de Meg deixar uma mensagem escondida em um plano de casamento, quando percebeu que os dois não tinham afinidades para se casar, Reid Sutherland, o noivo obcecado por padrões, encontra o recado e a procura para descobrir como ela sabia que a relação entre ele e sua elegante noiva Avery daria errado. A partir daí a vida da moça muda completamente. Além de sofrer um bloqueio criativo que a impede de criar seus designers, Meg precisa lidar com a profunda atração que surge entre ela e Reid.

Em Caligrafia do AmorKate Clayborn apresenta personagens fidedignos, com personalidades fortes e problemas reais: alegrias, tristezas, medos, lutas e triunfos. Para além da história de amor bem-humorada, a escritora evidencia a importância da amizade e confiança nos momentos de solidão. Para Clayborn, essa obra é também uma ode às palavras, que têm o poder de mudar o destino de uma pessoa.

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