As tarefas da vida diária podem passar despercebidas para quem está saudável, mas não para as pessoas que estão sofrendo com alguma limitação de movimentos. Se você ou um familiar passou recentemente por um AVC, lesão nervosa ou mesmo tem sintomas de Parkinson, reumatismo ou outra patologia, é provável que o médico o encaminhe para o terapeuta ocupacional.

Esse é o profissional que auxilia pacientes com problemas físicos, sociais, motores e sensoriais que afetam a realização de ações rotineiras, tão importantes para o bem-estar e a autonomia de todos nós.

Segundo a terapeuta ocupacional Syomara Szmidziuk, ela tem percebido bons resultados com o uso de metodologias inovadoras, com destaque para o Método Perfetti e seus equipamentos adaptados. “Toda dor ou alteração no corpo leva a uma alteração cognitiva, e é nesse campo que a técnica atua”, ela explica.

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Veja abaixo alguns dos momentos em que a terapia ocupacional poderá ajudar você e sua família:

1. Pacientes em tratamento pós-AVC

O acidente vascular cerebral, conhecido como derrame, ou AVC, não se restringe à terceira idade, e tem acometido muitos jovens com longa vida ativa pela frente. Seja na idade em que o paciente estiver, a terapia ocupacional ajuda na recuperação do AVC e possíveis sequelas. “O mais frequente é a pessoa desanimar após alguns meses de tratamento, e aí entra a empatia do terapeuta e a habilidade em indicar a melhor técnica caso a caso”, explica a terapeuta. Na reabilitação neurocognitiva, é possível reeducar os movimentos, enxergar resultados e voltar a acreditar na melhora.

2. Paralisia cerebral

Seja qual o motivo causador da paralisia cerebral na criança ou no adulto, ela pode trazer perda do equilíbrio, afetar o andar, a fala, trazer incoordenação motora e até movimentos involuntários. O tratamento com terapeuta ocupacional ensina que o corpo é um todo, através do cognitivo, o que estimula mais a área lesionada e reeduca o cérebro.

3. Reumatismo

O prolongamento da vida profissional traz a necessidade de prevenir e tratar o reumatismo ao mínimo sintoma. E o terapeuta ocupacional segue ao lado do paciente. Com exercícios neurocognitivos, é possível usar corpo e cérebro para achar soluções de reabilitação.

4. Parkinson

Após o diagnóstico da doença de Parkinson, feita pelo médico por meio de avaliação neurológica, o terapeuta ocupacional pode ajudar o paciente a lidar com os tremores, diminuir a rigidez nas pernas, braços e tronco, bem como proporcionar a reeducação dos movimentos e postura e principalmente reorganizar suas atividades de vida diária.

5. Lesões nervosas

O termo pode não ser de fácil compreensão, mas para quem passa por um trauma, seja por acidente de trânsito ou esportivo, por exemplo, a lesão nervosa traz sérias complicações e requer o apoio de um terapeuta ocupacional no reaprendizado de movimentos. Isso porque os nervos estão sujeitos a danos causados por ferimentos, estiramento, traumatismo, fratura, esmagamento e compressão, entre outros.

Seja em qual caso seu familiar se enquadre, é importante ajudá-lo a permanecer na terapia, realizar os exercícios adequadamente e nunca desistir.

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