Ela é certamente uma das heroínas mais queridas e aclamadas do cinema, a Mulher Maravilha é independente e com certeza não nasceu para viver à sombra dos homens.

Não é em vão que o nome da personagem é usado até hoje para expressar coragem, força e garra no combate ao conceito de inferioridade feminina. No entanto, ao mesmo tempo que a imagem contribui para acentuar o empoderamento feminino, desenvolveu também uma sobrecarga para as mulheres: a Síndrome da Mulher Maravilha.

Uma ilusão de que todas as mulheres devem ter superpoderes, o que consiste em ser bem sucedida profissionalmente, ser uma excelente dona de casa, mãe, cuidar do marido, estar 24 horas a postos.

A cobrança desse tipo de comportamento se dá pelo modo de vida atual, em que as mulheres batalham diariamente para conquistar seu espaço até chegarem em um determinado nível de esgotamento mental.

A síndrome pode ser definida como aquela mulher que não tem muita opção de escolha e tem que acatar as diversas tarefas do seu dia para dar conta de tudo imposto a ela, e que está cansada mentalmente. Muitas vezes desencadeiam gatilhos emocionais.

É muito comum ser confundida com outras doenças, no entanto, é importante relembrar que síndrome não é uma doença, mas um conjunto de sintomas que podem aparecer de diversos problemas sem origem específica. Neste caso, a síndrome da mulher maravilha pode causar estresse, ansiedade, depressão, falta de concentração.

Com esses sintomas, as mulheres vão experimentando cada vez mais a sensação de que nada do que fazem é o suficiente, a culpa começa a fazer parte do dia a dia, e muitas “mulheres maravilha” desencadeiam o perfeccionismo extremo.

Se identificou com alguns dos sintomas? Caso esteja passando por isso, o ideal é buscar ajuda profissional para controlar essa busca frenética pela perfeição. Além disso, se conheça, assuma que não precisa dar conta de tudo, delegue funções, diga não mais vezes, e reconhecer que possui fragilidades, é um sinal de fortaleza.

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