O “bulking” é um termo derivado do inglês “bulk“, que significa “volume” ou “massa” e faz menção ao processo de ganho de massa muscular através da alimentação por excedente calórico controlado e um programa de treinamento específico. Já o “cutting” é o processo contrário, de redução do peso, especialmente de gordura corporal também feito através da alimentação. O termo é derivado do inglês “cut“, que significa “cortar“ e durante a fase de ‘cutting’, o foco está em reduzir o percentual de gordura corporal, mantendo a massa muscular conquistada durante o ‘bulking’”.
 

A médica nutróloga Dra. Ana Luisa Vilela, especialista em emagrecimento da capital paulista, explica que apesar dessas estratégias serem mais comuns em atletas, estão sendo cada vez mais utilizadas e benéficas para praticantes de exercícios físicos em geral, uma vez que elas ajustam a composição corporal de acordo com seus objetivos específicos – seja ganho de massa muscular ou redução de gordura.
 

No bulking há um superávit calórico no qual o paciente ingere mais calorias do que são gastas durante o dia para promover o ganho de massa muscular. Além disso, apesar do consumo de proteína ser peça fundamental é preciso ainda haver a ingestão de outros nutrientes importantes para o processo, como carboidratos complexos, gorduras boas, fibras, vitaminas e minerais e intensificar o treino de força com progressão de carga para estimular a hipertrofia muscular.
 

No cutting o foco é a perda de gordura e a manutenção da massa muscular, para isso é preciso reduzir a quantidade de calorias ingeridas na alimentação para que seja consumida menos energia do que é gasto ao longo do dia, manter os treinos para preservar a massa muscular.
 

“Seja qual for o objetivo de quem adere a qualquer uma das estratégias, é preciso que sejam feitas de maneira personalizada e acompanhada”, finaliza a médica.

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