Em um mundo onde o ritmo da vida moderna muitas vezes é ditado por uma trilha sonora incessante, poucos percebem o impacto silencioso que a exposição constante a sons intensos pode ter sobre a audição.


“Não é apenas o estrondo ensurdecedor de uma explosão que ameaça nossa capacidade de ouvir; é o acúmulo de exposições cotidianas que, ao longo do tempo, pode resultar em danos auditivos irreversíveis.” Explica a Drª Iva Lanzarini, fonoaudióloga.

Para muitos, o local de trabalho é onde passam a maior parte de seus dias. Profissionais como músicos, cabeleireiros, motoristas, professores de academia, aviadores e quem trabalha em aeroportos são frequentemente submetidos a ruídos altos por longos períodos de tempo. “Isso reduz a audição aos poucos, fazendo com que muitos nem percebam o problema até utilizarem o aparelho auditivo correto e descobrirem que grande parte dos ruídos suaves lhe faltavam”, diz Doutor Fábio Martinelli, Otorrinolaringologista do Instituto Martinelli Brasil.

E mesmo para aqueles que trabalham em locais silenciosos, a poluição sonora é algo onipresente. O trânsito congestionado, equipamentos barulhentos e construções criam um ambiente onde o ouvido não tem descanso. Fogos de artifício, buzinas estridentes e até mesmo máquinas domésticas contribuem para um coquetel de sons intensos.

Nesta época agitada e cheia de ruídos a preservação da audição é uma prioridade muitas vezes negligenciada. A busca por consultas e tratamentos é tão essencial quanto conscientização sobre os perigos da exposição prolongada a sons intensos, então procure um médico, quanto mais cedo a prevenção ocorrer melhor será sua futura audição.

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