O coração é o órgão responsável por levar oxigênio e nutrientes a todas as células do corpo, funcionando como uma espécie de bomba. Existem doenças como o infarto, a hipertensão arterial, o diabetes, as valvopatias, que podem enfraquecer o coração, fazendo com que ele perca a capacidade de mandar oxigênio e nutrientes de forma adequada ao corpo, resultando na Insuficiência Cardíaca (IC).

De acordo com o cardiologista e especialista em marca-passo, Dr. Roberto Yano, para viver bem com a doença é imprescindível fazer o tratamento adequado.

“O tratamento da IC tem evoluído muito, seja no tratamento medicamentoso, ou até em implante de dispositivos como o ressincronizador, por exemplo. Então é possível sim, viver bem, mesmo com o coração fraco, fazendo é claro o tratamento adequado”, afirma o médico.

Dr. Yano orienta ainda que para ajudar a tratar essa condição que por muitas vezes pode ser limitante ao paciente, é necessária uma radical mudança de estilo de vida, como melhora na alimentação, prática de exercício físico individualizado, fazer reabilitação cardíaca, evitar o estresse e usar as medicações prescritas rigorosamente.

É fundamental ainda que a pessoa que convive com a IC, não deixe de ingerir água, no entanto é necessário que isso seja feito de forma programada, conforme recomendação individual do cardiologista.

 “A água é extremamente importante mesmo para quem tem IC, no entanto é necessário que o paciente faça o controle do balanço hídrico, pois o excesso de água pode fazer os pulmões acumularem líquidos, causando falta de ar. É preciso pensar que tão ruim quanto um pulmão com líquido é o paciente com insuficiência cardíaca e desidratado”, alerta.

Um problema enfrentado por muitas pessoas com IC descompensada é a dificuldade para dormir, motivada pela falta de ar que piora ao deitar.

“Imagine que o seu coração está fraco. Os pulmões então começam a acumular líquido. Quando o paciente deita, esse líquido se espalha pelos pulmões piorando a falta de ar. É o que chamamos de ortopneia. Nesses casos o ideal é sempre procurar o seu cardiologista o mais breve possível”, orientou o médico.

1 Comentário
Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *