A entorse é um tipo de lesão em partes moles e pode acontecer em diferentes graus, desde um estiramento até uma ruptura parcial ou total. Geralmente, a lesão ocorre no tornozelo e joelho, mas qualquer articulação do corpo pode ser alvo desse dano. Entre os principais sintomas, há dor, edema, calor, rubor, hematoma e redução funcional, cujo diagnóstico é feito de forma clínica junto a exames complementares, como a ressonância magnética.
Luana Sousa, fisioterapeuta e professora do curso de Fisioterapia, explica as possíveis causas que resultam em uma entorse e o processo de tratamento. “Esta lesão apresenta múltiplas causas, desde traumas, movimentos repetitivos excessivos até indivíduos que já nascem com uma frouxidão articular fisiológica. O tipo de entorse mais frequente é o de tornozelo, em inversão. Se for de gravidade leve, é preciso deixar o local lesionado fazendo descarga parcial de peso, manter a região elevada e aplicar compressas de gelo. Isso pode ser feito associado ao uso de medicações prescritas por um profissional competente, podendo ser necessária imobilização por dias ou semanas. Em casos mais graves, pode haver necessidade de cirurgia”.
“Depois da entorse, é indicado realizar fisioterapia de forma precoce para controlar rapidamente o processo inflamatório, iniciar o reparo tecidual e promover os ganhos funcionais, como mobilidade articular, fortalecimento e redução de déficits no equilíbrio”, adiciona Luana.
Alguns cuidados podem ser tomados para evitar uma lesão, como aquecimento antes das atividades físicas. Ou é possível incluir técnicas de recovery, no caso dos atletas, contribuindo bastante como medida preventiva.
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