Dietas muito radicais podem ser ilusórias e acabam levando a um resultado diferente do desejado, gerando frustração e desânimo.

A ressalva é da médica nutróloga Dra. Ana Luisa Vilela especialista em emagrecimento, que ensina a driblar as dietas ciladas e deixando dicas para evitar as frustrações dos processos de emagrecimento.

• Restrições alimentares severas:

Restringir de forma severa a ingestão de alimentos pode levar a diversos efeitos adversos que podem variar de compulsões alimentares alterar o funcionamento da insulina, o hormônio que facilita a entrada e o metabolismo de glicose nas células, favorecendo o surgimento do diabetes.

Tanto o jejum, quanto comer de 3 em 3 horas podem ser inseridos em uma dieta saudável, o importante é a adaptação da rotina e o acompanhamento de um profissional da área. “É importante não ter preconceito e buscar um hábito diário que facilite o dia a dia. Só ajustando a rotina é possível adequar o cardápio correto”, explica a médica. A dica é fazer um lanchinho com alimentos saudáveis e pouco calóricos, antes de chegar aos momentos cruciais de fome.

• As ‘falsas’ boas escolhas:

Não é porque o alimento é pequeno que possui baixa caloria. Frutas secas e oleaginosas, podem ser consumidos em pequenas quantidades, pois apesar de saudáveis podem ser muito calóricas favorecendo o ganho de peso.

Estes alimentos além propiciarem pouca saciedade, podem ter altos índices calóricos, o que pode atrapalhar a dieta.

• Priorizar apenas frutas cristalizadas e secas e oleaginosas:

Dra. Ana explica que esses alimentos são bem calóricos e quando consumidos em grande quantidade levam ao ganho de peso.

• Apostar só no light ou diet:

Esses alimentos possuem funções específicas. “O diet é um alimento adaptado para diabéticos e não necessariamente possuem baixa caloria. O light, possui redução de 25% no teor de alguns nutrientes, não necessariamente calorias, o que pode não favorecer o emagrecimento”, ressalta.

• Acreditar apenas nos alimentos low carb:

Comidas low carb podem também ter grande carga de gordura que levam ao ganho de peso. “Por isso vale observar não só a quantidade de carboidratos, mas também as calorias agregadas em cada produto”, alerta a médica.

• Acatar que os saudáveis possuem baixo índice glicêmico:

As frutas e sucos são um ótimo exemplo de que mesmo contendo vitaminas e minerais e serem saudáveis para o dia a dia podem comprometer a dieta. Só para citar um exemplo um copo de suco de laranja pode ter até 118 Kcal. Dê preferência para as frutas com menor índice glicêmico como pera e maça e as ricas em fibras como ameixa fresca, ameixa seca, amora e cereja fresca, que cabem melhor na dieta”, fala.

• Só cortar a carne:

O fato de não comer carne não garante perda de preso e melhora dos indicadores de saúde. “Normalmente os adeptos de dietas veganas e vegetarianas acabam consumindo mais carboidratos e, consequentemente, aumentam a ingestão calórica”, finaliza.

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