Basta mudar a rotina das crianças para perceber as mudanças que o corpo apresenta. Quando vão iniciar a vida escolar, os responsáveis buscam todas as informações necessárias para promover o bem-estar e que essa mudança seja menos dolorosa possível.

No entanto, já na primeira semana de aulas, começam surgir surpresas desagradáveis, como o surgimento de doenças virais. Esse acontecimento se chama “escolite”, termo usado para as constantes doenças que acomete as crianças que estão indo pela primeira vez a escola.

“Alguns pais questionam se fizeram errado em iniciar a vida escolar do filho com seis meses, um ano, ou mais. A questão não é o momento certo, visto que hoje em dia, a maioria das famílias precisam trabalhar para manter as melhores condições para todos. O que acontece é que as crianças começam a ter uma vida social mais ativa, encontros com outras crianças, que são de outras famílias, que estiveram em outros lugares, e que podem estar sujeitas a transmitir bactérias e vírus. E, para as crianças que ainda estão passando pelo processo de desenvolvimento do sistema imunológico, é comum serem afetadas, e esse processo acaba auxiliando para criar imunidade”, comenta a pediatra Dra. Patrícia Terrível.

Divulgação: Getty Images

A profissional ainda ressalta, que a “escolite” varia de criança para criança, pois cada indivíduo é único e tem suas particularidades. Não adianta comparar idades das crianças, cada família tem uma rotina e hábitos diferentes, não existe idade que acomete mais doenças ou não. Não adianta evitar os contatos com crianças e adultos, o ideal é permitir uma infância livre, com brincadeiras ao ar livre, realizar lavagem nasal pelo menos duas vezes ao dia.

 “Para os bebês, a amamentação prolongada é uma fonte de fortalecer o sistema imunológico, pelo menos até os dois anos de vida. Mas, a partir do momento de introdução alimentar, vale se atentar e oferecer alimentos ricos em proteínas e vitaminas, aposte em legumes, verduras, proteínas e carboidratos”, explica a especialista.

A profissional finaliza, ressaltando a importância do acompanhamento da criança pelo médico pediatra para sempre identificar as particularidades e avaliar o desenvolvimento conforme a idade.

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