O trauma é um dano emocional que pode ocorrer a partir de algum acontecimento, como experiências de dor, sofrimento emocional ou físico e que podem se arrastar por vários anos. “Trata-se de uma ferida psíquica, como uma fenda no ego, um dano em nossa estrutura que se manifesta de maneira diferente de pessoa para pessoa” – explica a espiritualista, Kélida Marques.
Geralmente os traumas possuem um início e um fim, é uma situação que ocorre em um determinado momento e provoca uma “ferida” a nível físico ou psíquico. O psicológico é uma marca que não cura após encerrada a situação traumática, como por exemplo, um trauma puramente físico, como uma batida na perna.
Nesse caso, as limpezas espirituais conseguem apenas ajudar os traumas psicológicos, ocorridos nessa ou em outras vidas. Por isso, a espiritualista, traz um compilado de 5 passos para conseguir superar a situação com a ajuda da espiritualidade. Confira!
1. Compreensão: O primeiro passo para começar o processo de cura é a compreensão, para que de fato, ocorra uma mudança. Ao longo da nossa vida, acabamos cultivando crenças em nossas cabeças, acreditamos que sabemos tudo! E por isso não fazemos nada para mudar. Por isso é tão importante compreendermos que existe um problema, esse é um importante passo. A compreensão é o processo de trazer algo para o plano da consciência, já que até então ela estava escondida em nosso inconsciente.
Para uma grande mudança, a compreensão intensa é essencial, não funciona se for algo superficial. É importante entender que nossos padrões que muitas vezes se mostram ser imutáveis como comportamento, são consequências de feridas emocionais e crenças erradas.
2. Ter responsabilidade: Na primeira etapa da limpeza espiritual, conseguimos entender que a raiva é causada por nossas feridas psicológicas, o ambiente só oferece situações para a emoção emergir em nossas ações. A grande e verdadeira mudança só é alcançada se entendermos que a tristeza, inveja ou raiva são sempre resultados de cicatrizes emocionais. Devemos deixar de tentar procurar desculpas para o nosso comportamento e assumir que nossa infelicidade, raiva, são resultados de nossas feridas.
Repita mentalmente: Eu sou responsável, sem culpas, pois assumir a responsabilidade por algo não infere em culpa.
3. Vivência e empatia: Para continuar com o processo de limpeza precisamos reconhecer os padrões de comportamento que se originam em nossas feridas internas. Procure se concentrar na própria emoção do momento. Se sentir raiva, experimente isso, não bloqueie, represe ou paralise este sentimento, vivência e veja como será a sua reação.
4. Retorno ao passado: Depois de experimentar todas essas emoções, dos passos anteriores, tente refletir e voltar ao passado e encontrar a raiz de todas essas emoções e feridas que te causam essas cicatrizes. Siga esse caminho, onde você irá conseguir achar todas as causas. Fique alerta, você irá se deparar com uma série de feridas, mas não pare no primeiro trauma. Cave mais fundo! Todos nós somos capazes de resgatar memórias, nosso passado está no inconsciente. Quando tivermos oportunidades, em momentos de grandes sentimentos, aqueles mais intensos, devemos olhar para o passado. Assim, nos tornamos mais experientes em detectar feridas ligadas a emoção.
5. Recuperação: Importante ficar alerta aos sentimentos, sem fazer julgamentos, assim seremos capazes de reconhecer os padrões, começar a encerrar o passado e abrir nossos caminhos. Com o sumiço das feridas e traumas, o padrão de comportamento que tinha origem nelas, também irá desaparecer.
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