Final do ano é época de refletir: repense sua posição no mercado de trabalho e aja! O que fazer para sair do desemprego em 2017.
A crise econômica não é mais novidade para ninguém. E com ela, o número de desempregados chegou a mais de 12 milhões no Brasil. Não só para as classes mais baixas, mas o desemprego hoje é uma dura realidade para a maior parte das qualificações no Brasil. Está presente desde os cargos e classes mais baixas até os altos CEO’s e CFO’s de empresas. Em termos de quantidade de vagas, as menores qualificações são as mais afetadas, porém, percentualmente, existe um número muito expressivo de altos executivos que estão buscando uma recolocação no mercado.
Segundo Madalena Feliciano, coach de carreiras, algumas práticas podem ser adotadas para minimizar as consequências do desemprego “Manter-se sempre atualizado sobre o seu mercado e atribuições, isso proporcionará maior direção para recomeçar, no caso de ser demitido. Além disso, estar presente em palestras e workshops, nunca deixar de lado seu networking, ampliar seus conhecimentos e, principalmente, fazer o que gosta com muita energia”.
Algumas dicas para quem passa por essa atual situação.
- Se conheça: “Estar desempregado é o momento de se conhecer. Os profissionais que passam muitos anos na mesma empresa, sabem de cor a missão, visão e valores da companhia, mas quase nunca sabem sua missão, valores e propósito próprio. Estar desempregado também é o momento em investir em conhecimento e tirar os planejamentos do papel. Fazer aquele curso da segunda língua que você nunca teve tempo, ir naquele workshop que insistia em cair no dia do rodízio e até cuidar da saúde, que quase sempre deixamos em segundo plano”.
- Aumente sua visibilidade online: “A Internet, não só pode, como é a principal aliada na busca de uma recolocação profissional. Além das mídias voltadas para recolocação, existem diversos portais que dão cursos online gratuitos com certificado e sites do mercado que o profissional atua, para que ele se mantenha atualizado. As redes sociais também ajudam a fazer novos contatos profissionais e reativar os perdidos. Até mesmo encontrar uma fonte de renda alternativa para enfrentar as contas que virão”.
- Atue como freelancer: “O trabalho freelancer é importante para que o profissional não se descapitalize e para que ele se mantenha ativo. Dessa forma, ele aumenta suas chances de ter novas oportunidades no mercado formal, desde que ele não o tire do foco principal. Muitas vezes, os profissionais estão tão atribulados trabalhando em um freelancer por ‘não conseguir’ um emprego formal, mas não se dão conta que isso só acontece por não se dedicaram à busca de emprego”.
- Como se portar em entrevistas de emprego: “Muitos profissionais travam exatamente na hora da entrevista. No entanto, é fundamental que o profissional procure saber sobre a empresa a qual o entrevistará, bem como seu código de vestimenta e as atribuições do cargo que ele irá ocupar. Fazer uma boa apresentação também é importantíssimo. E, principalmente, manter a calma”.
Para os profissionais mais velhos e mais qualificados, que já ocuparam cargos mais altos em empresas, mas que ainda assim foram desligados de suas companhias, Madalena diz que não é impossível voltar ao mercado, mas que alguns questionamentos devem ser feitos: Qual o ramo que esse profissional está buscando se recolocar? Ele está bem preparado para o cargo? Ele sabe fazer um bom marketing pessoal? O que esse profissional tem de principais qualidades?
Via de regra, as empresas buscam os melhores profissionais e um profissional de 40 anos hoje tem muito conhecimento, muita experiência e ainda muitos anos de atividade no mercado. Se esse profissional estiver bem preparado, ele estará em pé de igualdade com um profissional mais novo. Ele precisa apenas saber mostrar isso para o entrevistador.
Madalena Feliciano é coach de carreiras “Top of Mind” de São Paulo, é também diretora do Outliers Careers e Instituto Profissional de Coaching. www.outlierscareers.com.br
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