Você já se perguntou se está tudo bem simplesmente… não gostar de sexo? Apesar de vivermos em uma era em que o empoderamento sexual feminino é exaltado — com razão —, ainda há muito tabu quando o assunto é a mulher que não sente interesse sexual. Será trauma, repressão, falta de amor-próprio… ou só uma escolha legítima?

Silêncio, julgamento e invisibilidade: A mulher que não sente desejo sexual costuma ser silenciada ou “diagnosticada”. Muitas são rotuladas como frígidas, traumatizadas ou vistas como alguém com “algo errado”. Mas a verdade pode ser muito mais simples (e muito mais diversa) do que isso.

Trauma ou autoconhecimento? Sim, algumas mulheres que evitam ou não gostam de sexo passaram por experiências traumáticas — e isso precisa ser acolhido com empatia e, muitas vezes, acompanhamento psicológico. Mas nem sempre essa é a razão. Algumas simplesmente não sentem atração, outras não têm interesse físico, e há ainda as que veem o sexo como algo sem relevância pessoal.

O que é assexualidade? A assexualidade é uma orientação válida. Pessoas assexuais podem sentir afeto, amor, conexão profunda — sem necessariamente sentir desejo sexual. Entender essa possibilidade ajuda muitas mulheres a se libertarem de padrões que não fazem sentido em suas vidas.

E se for só uma fase? Tudo bem também. Desejo é algo cíclico, como a própria vida. Estresse, maternidade, uso de anticoncepcionais, mudanças hormonais e estilo de vida impactam diretamente na libido.

Gostar (ou não) de sexo é uma questão profundamente pessoal. O mais importante é não se sentir culpada por isso. Nenhuma mulher deve ser forçada a caber em um padrão que não escolheu.

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