Nos últimos dias, o ator Nicolas Prattes deu o que falar ao revelar que ele e a namorada, Sabrina Sato, transaram 50 vezes em sete dias da semana. A declaração aconteceu durante a segunda temporada de ‘Sobre Nós Dois’, do GNT e Globoplay.
A internet, é claro, foi à loucura. E o assunto dividiu opiniões. Muitos se mostraram admiradores e até invejosos do casal, outros acharam a declaração absurda e alguns acreditaram ser mentira. Mas, será que é possível transar tantas vezes assim? E mais: é saudável?
De acordo com a sexóloga Danni Cardillo, expert no assunto, é supernormal e saudável manter uma frequência alta de relações sexuais, ainda mais em início de relacionamento, quando tudo é novidade e ambos embarcam em novas aventuras e experiências.
“A quantidade é muito subjetiva e variável. Não existe mínimo, nem máximo. O mais importante é levar em conta aquilo que satisfaz o casal, respeitando limites e desejos. E, lógico, que não cause sofrimento ou dor para ninguém. Até porque o excesso pode trazer lesões, ardência nos órgãos genitais e até compulsão”.
A especialista explica que a frequência depende da libido de cada pessoa, dos desejos envolvidos e dos fetiches dos parceiros. E alerta para os riscos de vício. “Se torna uma compulsão quando a pessoa deixa de viver e de trabalhar apenas pelo sexo. Nesse caso, é indicado um tratamento. No mais, é transar e ser feliz”.
Para a sexóloga, assim como Sabrina e Nicolas, é possível transar várias vezes ao dia, durante um longo período, sem qualquer prejuízo físico ou mental. Na opinião de Danni Cardillo, a declaração assusta porque a maioria das pessoas se acostuma com uma vida sexual preguiçosa.
“Muitas vezes a preguiça das mulheres vem da falta de orgasmos, de química mesmo. Precisamos gozar, é a ‘recompensa’ que todas esperam. É um problema clássico. A mulher necessita muito mais de estímulos sensoriais, de toque, de intimidade, beijo, palavras de afirmação, segurança e valorização por parte do parceiro. Para os homens é garantido, então eles buscam isso constantemente”.
A prazeróloga, como Danni gosta de ser chamada, indica terapia sexual, massagem tântrica e, em alguns casos, reposição hormonal para essas mulheres. Já no caso dos homens, é importante investigar a falta de libido. “Ninguém pode se conformar com uma vida sexual fria, até porque estamos falando de saúde. A vergonha deve ficar de lado, é essencial procurar ajuda”, orienta.
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