Sexo bom é aquele protegido do início ao fim. Conhecer o próprio corpo, saber como chegar lá e cuidar da qualidade da relação é tão importante quanto ter atenção à saúde sexual, afinal, os dois estão interligados. Na hora de higienizar as partes íntimas, por exemplo, muita gente fica em dúvida e acaba repetindo alguns procedimentos não recomendados, que podem atrapalhar e comprometer a saúde.
De acordo com o ginecologista e especialista em saúde integrativa, Jorge Valente, a ducha vaginal é um dos métodos mais recorrentes nesse momento pós-sexo, diferente da higienização da parte externa da vulva, e faz o alerta. “Muitas mulheres acreditam que lavar a vagina por dentro faz parte do processo de higienização após a relação sexual. Não é verdade. A ducha na hora da limpeza pode veicular bactérias da vagina para dentro do útero”, esclarece.
Ele elencou três motivos pelos quais as mulheres devem excluir de vez essa prática da rotina de higiene. Confira:
1) Diminui a proteção natural
O especialista explica que introduzir a ducha no canal vaginal diminui a proteção natural da região.
2) Contribui para proliferação de organismos nocivos
De acordo com Jorge Valente, após o sexo, quando você coloca a ducha no interior da vagina, pode levar bactérias para o útero.
3) Pode comprometer a fertilidade
Em um cenário mais grave, ao levar bactérias da vagina para o útero, elas podem ir para as trompas, causando inflamação pélvica que pode, inclusive, comprometer a fertilidade da mulher, explica o médico.
Qual a melhor maneira de higienizar?
A orientação é não usar duchas higiênicas. Isso não significa que não é preciso limpar a região externa. “O ideal é que se faça a higiene antes e depois do sexo, com água e sabão na parte externa do pênis e da vagina. Isso vai diminuir o risco de contaminação e infecção, já que, na região, podem haver bactérias que modificam a microbiota”, orienta o ginecologista.
Fazendo isso, é possível preservar a saúde das genitálias masculina e feminina.
Com informações do Metrópoles
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