A resistência à insulina é uma condição silenciosa que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Muitas vezes associada apenas ao excesso de peso, ela também pode estar presente em pessoas magras, o que torna o quadro ainda mais traiçoeiro. Para a médica integrativa Raquel Delatorre, a chave está em identificar os sinais cedo e fazer escolhas conscientes no dia a dia.
Essa condição acontece quando as células do corpo deixam de responder bem à insulina, obrigando o organismo a produzir cada vez mais desse hormônio para manter a glicose sob controle. “Esse esforço extra gera inflamação, fadiga, alterações hormonais e, a longo prazo, pode evoluir para o diabetes tipo 2”, explica.
Entre os sinais mais comuns estão: dificuldade para perder peso (ou ganhar gordura localizada), fome frequente e vontade de comer doces, sonolência após as refeições, manchas escuras na pele e alterações nos níveis de colesterol e triglicerídeos. O problema é que muitos ignoram esses alertas até que as complicações apareçam.
Segundo a Dra. Raquel, não basta apenas “comer saudável”. A ordem em que os alimentos são consumidos e a quantidade ingerida fazem uma enorme diferença na resposta metabólica. Há pessoas que têm uma dieta aparentemente equilibrada, mas continuam sobrecarregando o pâncreas sem perceber.
Além disso, o estilo de vida conta muito: praticar atividade física regular aumenta a sensibilidade das células à insulina, noites bem dormidas regulam os hormônios e controlar o estresse ajuda o corpo a funcionar de forma equilibrada.
Outro aliado importante é a suplementação, que pode corrigir deficiências nutricionais, apoiar o metabolismo e otimizar resultados. “Muitas vezes, o paciente já melhora bastante só de ajustar minerais e vitaminas essenciais para a ação da insulina”, ressalta.
Com uma visão integrativa, a Dra. Raquel reforça que cuidar da resistência à insulina não significa apenas prevenir o diabetes. É ganhar mais energia, disposição, clareza mental e qualidade de vida todos os dias.
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