A rinite gestacional é definida como obstrução nasal inexistente antes da gestação, ocorrendo com maior frequência no segundo ou terceiro trimestre, com duração maior do que seis semanas, sem causa alérgica ou sinais de infecções de via aérea superior. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, 30% da população brasileira tem algum tipo de alergia. A rinite alérgica é uma das doenças respiratórias mais comuns e atinge cerca de 1⁄4 dos brasileiros.
Segundo o médico Diego Pizzamglio, as gestantes precisam ficar atentas para distinguir a rinite de uma simples alergia. “A rinite é um conjunto de sintomas que podem ocorrer como coceira no nariz e olhos, espirros, coriza e nariz entupido. Ela pode ter várias origens, sendo a alergia uma delas”, destaca o especialista.
Pizzamglio detalha que a gestação é um estado em que devido ao aumento dos hormônios femininos, o ideal é consultar um otorrino para identificar e tratar os sintomas que mais incomodam sem interferir bom desenvolvimento do bebê. “Nem todos medicamentos são seguros na gestação, por isso é importante não se automedicar, principalmente não utilizar qualquer antiaalérgico ou antigripais”, diz.
Para completar, o especialista orienta cuidados importantes, que devem ser seguidos pelas gestantes, como usar soro fisiológico para lavar o nariz, ou mesmo em spray, para hidratar a mucosa. “Outro cuidado importante é manter a residência e local de trabalho sempre limpo e arejado, e também evitar animais no ambiente em que a grávida repousa”, completa Pizzamglio.
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