Zumbidos no ouvido são um sintoma, podendo ter uma ou várias causas, assim como acontece com a febre ou com a dor de cabeça. De acordo com dados divulgados pelo Ministério da Saúde, ocorrem em cerca de 25 a 28 milhões de indivíduos no Brasil e podem aparecer em qualquer idade, inclusive nas crianças, sendo mais frequentes na terceira idade.
“Os zumbidos são percepções anormais sonoras apenas notados pela própria pessoa (ninguém mais está ouvindo), normalmente como um apito ou chiado”, explica o especialista em cirurgia nasossinusal e rinologia funcional, e otorrinolaringologista, Dr. Celso G. S. Savioli. Segundo o médico, de um modo geral, o zumbido não é preocupante, mas um grande incômodo para quem o possui. “Nossa principal estratégia é diminuir esse incômodo para o paciente. Os tratamentos variam muito de acordo com cada caso, sendo necessário verificar em consulta e com exames complementares, para ter uma opinião e estratégia de tratamento específica para cada indivíduo”, complementa Dr. Celso.
Ainda de acordo com o Ministério da Saúde, em dados publicados pela Biblioteca Virtual, o som incômodo pode aparecer em qualquer idade, em pessoas com audição normal ou não. Contudo, ainda sem explicação, o problema acomete mais o sexo feminino.
Como identificar um corpo estranho no ouvido?
A forma mais simples e precisa para identificar um objeto no ouvido é examinar o canal auditivo. Nem sempre a presença de um objeto ou inseto no ouvido apresenta algum sintoma, e a única forma de descobrir é pela otoscopia.
Nas crianças com queixa de otalgia (dor de ouvido), sinais como colocarem suas mãos nos ouvidos e chorarem são sempre suspeitas de corpo estranho. Nos mais velhos, a queixa pode ser de não estar escutando, ou mesmo tontura. Em caso de suspeitas, se houver história de crianças que caem com facilidade ou mesmo após movimentos simples, não esperados para idade de desenvolvimento, consulte um especialista.
Por fim, o otorrino reforça: “Não é possível, tampouco recomendada, a remoção de corpos estranhos sozinho, sempre é necessário buscar ajuda profissional”, finaliza Dr. Savioli.
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