Comum em qualquer faixa etária, especialmente entre as crianças, reações alérgicas derivadas de picadas de insetos podem assustar. Geralmente, são causadas por formigas, mosquitos, abelhas, carrapatos, vespas ou marimbondos e resultam em manifestações como manchas avermelhadas, coceira e dor local.

A mais comum é a alergia causada pelo efeito irritativo da saliva dos insetos injetada no paciente no momento da picada. Porém, contrariando o pensamento de muitos, ter uma reação alérgica após a picada ou mordida de inseto não denota fragilidade do sistema imunológico, mas denota que o organismo está lutando contra invasores que foram inoculados pela pele, como saliva, veneno, anticoagulantes e outros agentes estranhos e nocivos.

Essa resposta varia de pessoa para pessoa, independentemente de idade, e pode se manifestar de forma leve, moderada ou grave. Essas reações geralmente aparecem em indivíduos geneticamente predispostos, desencadeando quadros irritativos locais. “Existe a imunoterapia para insetos, como um bom tratamento. Em casos de  alergias graves, como de abelhas, formigas do fogo e marimbondos, o é recomendada a utilização de autoinjetores de adrenalina, por serem de alta periculosidade  e com grande probabilidade de serem fatais”, pontua Dr. Ricardo Queiroz, alergologista.

Cuidados necessários aos alérgicos e diagnóstico

Os indivíduos que apresentam reações a picadas e mordidas de insetos devem tomar algumas precauções, adotado medidas preventivas, como:

·       Colocar telas nas janelas e cortinados nas camas;

·       Usar roupas compridas e repelentes de insetos;

·       Eliminar plantas e outros depósitos de água parada (onde são depositados os ovos dos insetos) tanto na residência, quanto nas proximidades.

“Os indivíduos com reaçõea alérgicas devem ser inicialmente tratados com anti-histamínicos e corticóides orais”, complementa Dr. Ricardo. Segundo o especialista, as lesões causadas por alergia a picadas de insetos possuem aspecto característico; porém, alguns testes cutâneos e exames (IgE Específica) ajudam na identificação da causa. “Caso os sintomas persistam, é fundamental procurar um pronto-socorro. Esteja atento e busque ajuda médica para tratamento adequado”, finaliza o alergologista.

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