Pessoas estressadas têm mais chances de agravar os quadros de doenças crônicas, conforme informações do Ministério da Saúde. Diferentes estudos relacionam as complicações causadas pelo estresse em pacientes com essas enfermidades.
Pesquisa divulgada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) relatou o agravamento de doenças crônicas diante de episódios de estresse e ansiedade. O estudo foi realizado com pessoas na faixa etária entre 19 e 93 anos. Aquelas que apresentaram sinais ansiosos e estresse tiveram acréscimo de sintomas de uma doença crônica.
Outro estudo, publicado na Biblioteca Virtual da Universidade de São Paulo (USP), também relaciona o estresse e a cronicidade. Conforme descrito na pesquisa, as pessoas estressadas estão associadas às diversas doenças crônicas não transmissíveis, como problemas cardiovasculares, síndrome metabólica, hipertensão arterial sistêmica, entre outras.
De acordo com um artigo científico publicado na Revista FT, o estresse é uma resposta física do organismo que libera um complexo conjunto de hormônios e respostas fisiológicas, incluindo adrenalina, cortisol e norepinefrina. A própria Organização Mundial da Saúde (OMS) o reconhece como um agravante nos sintomas de doenças crônicas devido ao aumento na liberação de substâncias químicas no organismo.
Dessa forma, quem tem o diagnóstico de lúpus, fibromialgia, Alzheimer ou está em tratamento contra a obesidade e já observa os efeitos do Ozempic 1 mg e de outros fármacos precisa ter uma atenção ao controle do estresse.
O que são doenças crônicas?
Segundo o Ministério da Saúde, as doenças crônicas são enfermidades que se desenvolvem lentamente no decorrer da vida e, muitas vezes, são assintomáticas. As enfermidades podem ou não ser transmissíveis.
Um dos exemplos de doença crônica transmissível é a AIDS. As enfermidades desse grupo têm como característica o causador do problema, que é um agente infeccioso, como um vírus ou uma bactéria.
No grupo das doenças crônicas não transmissíveis estão as mais comuns. Geralmente, as condições são desenvolvidas em resposta a um estilo de vida sedentário, com má alimentação e consumo excessivo de drogas e álcool.
Além disso, o Ministério da Saúde aponta que o fator genético contribui para a predisposição das patologias como, diabetes, hipertensão, lúpus, fibromialgia, Alzheimer e esclerose múltipla.
Tratamento
A maior parte das doenças crônicas não tem cura, mas pode ter os sintomas controlados com o tratamento adequado. Sendo assim, é aconselhável buscar acompanhamento médico e adotar uma rotina mais saudável.
O uso de medicamentos prescritos pelo médico que acompanha o paciente, a inclusão de uma alimentação balanceada, a realização de atividades físicas, exercícios para estimular a mente e o controle do estresse podem ajudar no tratamento da condição.
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