De acordo com a Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo, a candidíase afeta cerca de 75% das mulheres. Causada pelo desequilíbrio do fungo Candida albicans, a infecção pode ser combatida com a ajuda da alimentação.
“Embora inicialmente inofensiva, estudos recentes relacionam o super crescimento da Candida albicans à condições mais sérias como Alzheimer, Síndrome do Ovário policístico, obesidade e até mesmo câncer”, atenta Dr. Paulo Lessa.
É importante saber que o fungo já existe no nosso intestino, mas impacta no corpo como um todo. As partículas da cândida, chamadas LPS, entram e disparam reações inflamatórias de imunidade, ocasionando a diminuição da tolerância aos alimentos enxofrados (ovo, repolho, acelga, alho, brócolis) ou aqueles com alto teor de fibras como leguminosas (feijão, lentilha), sementes, alguns vegetais e frutas, além de aumentar a produção de gases.
Seus principais sintomas são alguns incômodos como coceira, vermelhidão e corrimento.
“As pessoas não sabem, mas apesar de ser uma patologia ginecológica, a alimentação tem muita influência em seu aparecimento”, explica o médico. “É preciso ter uma alimentação saudável. Se for rica em açúcar, farinha branca e gordura ruim, pode ajudar no desequilibro da microbiota, o que acaba desregulando a saúde geral e, consequentemente, pode causar o surgimento da candidíase”.
Visitas regulares ao ginecologista são essenciais, mas o primeiro passo para uma vida mais saudável começa com a mudança nos hábitos de vida.
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