Quando nos deparamos com assuntos relacionados ao coração, compreender a distinção entre dois termos frequentemente mencionados – arritmia e taquicardia – torna-se crucial para uma compreensão abrangente.
A arritmia, em sua essência, refere-se a qualquer irregularidade no ritmo cardíaco, podendo este ser rápido, lento ou irregular. Dentro desse amplo guarda-chuva, destacam-se dois estados comuns: taquicardia, caracterizada por batimentos cardíacos acelerados, e bradicardia, em que os batimentos são notavelmente lentos.
O Dr. Elcio Pires Junior, cirurgião cardiovascular e membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular, destaca a importância de buscar ajuda médica para identificar possíveis arritmias. “Pacientes que experimentam palpitações não necessariamente sofrem de arritmia ou taquicardia, mas é crucial investigá-los considerando diversos fatores”, enfatiza o especialista.
Ele também ressalta que a taquicardia pode ocorrer de forma fisiológica, como resposta natural do corpo a estímulos como susto ou estresse. “A taquicardia é um termo médico que descreve uma frequência cardíaca acima de 100 batimentos por minuto. Entre suas causas, estão situações comuns como exercício físico e ansiedade, tornando a aceleração cardíaca uma resposta natural do organismo.”
Além disso, o membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular sublinha que a busca por orientação médica e a realização de exames adequados são passos essenciais para diagnosticar e gerenciar essas condições de forma precisa e eficaz, uma vez que esses casos – acompanhados de desmaios, tontura, confusão mental e desconforto no peito – podem indicar situações mais graves que podem levar a óbito.
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